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06/08/2005 - 20h33

Robô britânico inicia descida para resgatar submarino russo

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da Folha Online

Especialistas britânicos iniciaram a descida do robô Super Scorpio, que chegou neste sábado à península russa de Kamchatcka (costa do Pacífico), onde o minissubmarino AS-28 está encalhado desde quinta-feira.

O submarino enviado pelo Reino Unido, operado remotamente, deve ajudar no resgate do AS-28. O minissubimarino russo, que está a 190 metros de profundidade, tem sete pessoas a bordo e pouco oxigênio. Segundo informações oficiais, porém contraditórias, o oxigênio deve durar até domingo.

Os Estados Unidos também mandaram ajuda à Rússia, que espera a chegada de dois Super Scorpios norte-americanos nas próximas horas.

Reuters
Super Scorpio dos EUA, também enviado à Rússia
Super Scorpio dos EUA, também enviado à Rússia
Os robôs devem tentar cortar os cabos que prendem a embarcação russa. Seus motores de propulsão se enroscaram nos cabos de uma antena de vigilância quando o AS-28 fazia exercícios militares. As primeiras informações davam conta de que a embarcação tinha ficado presa em redes de pesca, versão posteriormente desmentida.

Neste sábado, autoridades russas fizeram contato com a tripulação, e informaram que os marinheiros passavam bem. Os sete marinheiros estão trancados em um dos dois compartimentos do submarino, para economizar energia.

Esforços

Durante um comunicado exibido pelas redes de TV russas, o comandante da frota da Marinha do Pacífico, almirante Viktor Fyodorov, afirmou que "o trabalho irá continuar sem interrupção, dia e noite, e não vai parar até que os marinheiros sejam trazidos à superfície".

Os comentários do almirante têm por objetivo demonstrar os esforços russos em salvar os marinheiros, e desfazer a idéia de "negligência" atribuída ao governo do presidente Vladimir Putin após o acidente que envolveu o submarino Kursk, em 2000.

Na época, o presidente foi duramente criticado porque não quis interromper suas férias para visitar o local do naufrágio do Kursk, no mar de Barent. Em agosto de 2000, a explosão de um torpedo defeituoso dentro do submarino causou a morte de 118 tripulantes, provocando um dos mais graves acidentes na história da Marinha russa.

Neste sábado, Putin ordenou que o ministro de Defesa Sergei Ivanov acompanhasse de perto a operação de resgate.

O governo da Rússia pediu por ajuda internacional devido às deficiências em equipamentos e tecnologia sofridas pela Marinha. A ação também contrasta com a atitude da Rússia na época do Kursk: o país recusou várias vezes ajuda internacional, e só a aceitou quando praticamente não havia mais esperanças de salvar os marinheiros.

Com agências internacionais

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