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07/08/2005
-
23h23
da EFE, no México
O Partido da Revolução Democrática (PRD) do México negou neste domingo ter traído a causa dos indígenas e dos pobres, como afirmou o chefe rebelde subcomandante Marcos.
Os líderes do PRD, a terceira força parlamentar, também classificaram de "excessiva" a linguagem usada por Marcos para se referir ao partido e a seu candidato presidencial e ex-prefeito da capital, Andrés Manuel López Obrador, líder nas pesquisas para as eleições de julho de 2006.
Marcos, chefe do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), disse no sábado que o PRD e López Obrador são "traidores" e podem prejudicar o grupo rebelde e os pobres do país.
"Rejeitamos taxativamente que o PRD e seu candidato, López Obrador, vão prejudicar o EZLN, as causas populares ou o povo do México", afirmou a direção do partido em comunicado.
A nota acrescentou que "parece excessivo o tom usado pelo subcomandante", que reapareceu publicamente no sábado na aldeia indígena de San Rafael, no estado de Chiapas, após cinco anos de ausência.
O chefe guerrilheiro também criticou "toda a classe política mexicana", à qual classificou em diversas ocasiões de "corrupta". Ele propôs a delegados de organizações não-governamentais formar uma "frente ampla" como alternativa aos partidos, incluindo o PRD.
Os dirigentes do partido de esquerda afirmara hoje que, embora "tenha havido erros e decisões equivocadas, é claro nosso apoio à causa do movimento indígena que o zapatismo representa".
Segundo os dirigentes esquerdistas, a disputa eleitoral do ano que vem será entre o PRD e o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país ininterruptamente de 1929 a 2000.
O subcomandante liderou o levante armado que o EZLN protagonizou em 1º de janeiro de 1994 em Chiapas, no mesmo dia em que Salinas anunciava a entrada em vigor do Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte), formado pelo México, EUA e Canadá.
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O Partido da Revolução Democrática (PRD) do México negou neste domingo ter traído a causa dos indígenas e dos pobres, como afirmou o chefe rebelde subcomandante Marcos.
Os líderes do PRD, a terceira força parlamentar, também classificaram de "excessiva" a linguagem usada por Marcos para se referir ao partido e a seu candidato presidencial e ex-prefeito da capital, Andrés Manuel López Obrador, líder nas pesquisas para as eleições de julho de 2006.
Marcos, chefe do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), disse no sábado que o PRD e López Obrador são "traidores" e podem prejudicar o grupo rebelde e os pobres do país.
"Rejeitamos taxativamente que o PRD e seu candidato, López Obrador, vão prejudicar o EZLN, as causas populares ou o povo do México", afirmou a direção do partido em comunicado.
A nota acrescentou que "parece excessivo o tom usado pelo subcomandante", que reapareceu publicamente no sábado na aldeia indígena de San Rafael, no estado de Chiapas, após cinco anos de ausência.
O chefe guerrilheiro também criticou "toda a classe política mexicana", à qual classificou em diversas ocasiões de "corrupta". Ele propôs a delegados de organizações não-governamentais formar uma "frente ampla" como alternativa aos partidos, incluindo o PRD.
Os dirigentes do partido de esquerda afirmara hoje que, embora "tenha havido erros e decisões equivocadas, é claro nosso apoio à causa do movimento indígena que o zapatismo representa".
Segundo os dirigentes esquerdistas, a disputa eleitoral do ano que vem será entre o PRD e o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país ininterruptamente de 1929 a 2000.
O subcomandante liderou o levante armado que o EZLN protagonizou em 1º de janeiro de 1994 em Chiapas, no mesmo dia em que Salinas anunciava a entrada em vigor do Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte), formado pelo México, EUA e Canadá.
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