Publicidade
Publicidade
08/08/2005
-
10h57
da Folha Online
Os sete tripulantes do minissubmarino russo, que ficaram presos por três dias a 190 metros de profundidade no oceano Pacífico, escreveram cartas de despedida a seus familiares e racionaram reservas de pão e água.
As mulheres dos tripulantes do minissubmarino AS-28 leram nesta segunda-feira as cartas e decidiram guardá-las como recordação do que poderia ter se transformado na segunda tragédia do gênero na Rússia. Em 2000, o submarino nuclear Kursk afundou no mar de Barents, matando os 118 homens a bordo. O acidente abalou a imagem da governo russo, acusado de negligência no salvamento.
Os tripulantes do AS-28 escreveram as cartas na quinta-feira (4), poucas horas depois de o submarino fica preso à rede de cabos de vigilância costeira que o grupo tentava consertar a cerca de cem quilômetros do litoral da península de Kamchatka (Rússia).
Devido à falta de provisões, os tripulantes se viram obrigados a beber entre três e quatro goles de água por dia e a comer migalhas de pão seco.
Com o propósito de economizar energia e oxigênio, os tripulantes também tiveram de reduzir ao mínimo a despesa de eletricidade e se mantiveram deitados no chão a uma temperatura de cerca de cinco graus.
Após o resgate, feito neste domingo com a ajuda de robôs britânicos, todos foram examinados por equipes médicas, que detectaram apenas resfriados. De um modo geral, o estado de saúde do grupo é ótimo.
Na reunião com o ministro da Defesa russo, Serguei Ivanov, os sete tripulantes mostraram disposição para continuar na Marinha.
Ivanov enalteceu a "o valor e a resistência" dos tripulantes e lhes ofereceu férias, assim como a possibilidade internação nos melhores hospitais da Rússia, se isso for necessário.
Com EFE
Especial
Veja galeria de imagens sobre o salvamento do minissubmarino
Leia o que já foi publicado sobre acidentes com submarinos
Leia o que já foi publicado sobre o submarino Kursk
Membros do submarino russo escreveram cartas de despedida
Publicidade
Os sete tripulantes do minissubmarino russo, que ficaram presos por três dias a 190 metros de profundidade no oceano Pacífico, escreveram cartas de despedida a seus familiares e racionaram reservas de pão e água.
As mulheres dos tripulantes do minissubmarino AS-28 leram nesta segunda-feira as cartas e decidiram guardá-las como recordação do que poderia ter se transformado na segunda tragédia do gênero na Rússia. Em 2000, o submarino nuclear Kursk afundou no mar de Barents, matando os 118 homens a bordo. O acidente abalou a imagem da governo russo, acusado de negligência no salvamento.
Reuters |
Tripulantes do submarino russo AS-28, que foram resgatados ontem |
Devido à falta de provisões, os tripulantes se viram obrigados a beber entre três e quatro goles de água por dia e a comer migalhas de pão seco.
Com o propósito de economizar energia e oxigênio, os tripulantes também tiveram de reduzir ao mínimo a despesa de eletricidade e se mantiveram deitados no chão a uma temperatura de cerca de cinco graus.
Após o resgate, feito neste domingo com a ajuda de robôs britânicos, todos foram examinados por equipes médicas, que detectaram apenas resfriados. De um modo geral, o estado de saúde do grupo é ótimo.
Na reunião com o ministro da Defesa russo, Serguei Ivanov, os sete tripulantes mostraram disposição para continuar na Marinha.
Ivanov enalteceu a "o valor e a resistência" dos tripulantes e lhes ofereceu férias, assim como a possibilidade internação nos melhores hospitais da Rússia, se isso for necessário.
Com EFE
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice