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11/08/2005
-
10h33
da Folha Online
Rebeldes iraquianos armados mataram ao menos seis pessoas entre a noite de ontem e a manhã desta quinta-feira, em ataques realizados por todo o país. Em um dos atentados, uma menina iraquiana de 12 anos ficou ferida e seus pais foram mortos, segundo a polícia.
Três soldados morreram em ações insurgentes realizadas na noite desta quarta-feira na região oeste do Iraque. Na manhã desta quinta-feira, um funcionário do Ministério da Defesa israelense foi assassinado em Basra (550 km a sudeste da capital iraquiana, Bagdá) quando chegava ao trabalho, informou o capitão Mushtaq Kadhim.
Um outro funcionário do governo iraquiano foi atacado nesta quinta-feira, na cidade de Baquba (60 km a nordeste de Bagdá), e ficou seriamente ferido.
Forças americanas invadiram várias casas em uma fazenda ao sul de Beiji (250 km ao norte de Bagdá), onde quatro soldados americanos foram mortos nesta terça-feira. Insurgentes nessa região também mataram cinco soldados iraquianos e feriram outros dois nesta quarta-feira, em um ataque separado.
Constituição
A crescente onda de violência no Iraque ocorre no mesmo momento em que líderes parlamentares tentam finalizar a nova Constituição iraquiana, que deve ser aprovada pelo Parlamento na próxima segunda-feira (15). Autoridades americanas e iraquianas afirmam que o novo documento pode auxiliar na diminuição da insurgência no país.
O líder xiita Abdul Aziz al Hakim, pediu aos outros parlamentares que "não deixem de lado a oportunidade de escrever um documento que unifique o país", em um discurso realizado na cidade de Najaf (sul), nesta quinta-feira. Ontem, ele se encontrou com o mais influente líder xiita do Iraque, o grande aiatolá Ali al Sistani, que tem grande influência sobre a maioria dos xiitas.
Líderes políticos continuam as negociações para terminar a primeira versão do documento, mas diferenças entre facções religiosas e políticas podem dificultar a finalização do texto.
Um dos maiores obstáculos é a demanda dos curdos, que exigem que o Iraque seja transformado em uma federação de Estados, o que poderia dar autonomia às três províncias curdas, na região norte do país.
Árabes sunitas se opõem ao federalismo, e dizem temer que os curdos tentem proclamar a independência da região. Os xiitas estão divididos, e algumas facções querem formar um Estado no sul do país.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre soldados mortos no Iraque
Rebeldes iraquianos fazem novos ataques e matam seis
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Rebeldes iraquianos armados mataram ao menos seis pessoas entre a noite de ontem e a manhã desta quinta-feira, em ataques realizados por todo o país. Em um dos atentados, uma menina iraquiana de 12 anos ficou ferida e seus pais foram mortos, segundo a polícia.
Três soldados morreram em ações insurgentes realizadas na noite desta quarta-feira na região oeste do Iraque. Na manhã desta quinta-feira, um funcionário do Ministério da Defesa israelense foi assassinado em Basra (550 km a sudeste da capital iraquiana, Bagdá) quando chegava ao trabalho, informou o capitão Mushtaq Kadhim.
Um outro funcionário do governo iraquiano foi atacado nesta quinta-feira, na cidade de Baquba (60 km a nordeste de Bagdá), e ficou seriamente ferido.
Forças americanas invadiram várias casas em uma fazenda ao sul de Beiji (250 km ao norte de Bagdá), onde quatro soldados americanos foram mortos nesta terça-feira. Insurgentes nessa região também mataram cinco soldados iraquianos e feriram outros dois nesta quarta-feira, em um ataque separado.
Constituição
A crescente onda de violência no Iraque ocorre no mesmo momento em que líderes parlamentares tentam finalizar a nova Constituição iraquiana, que deve ser aprovada pelo Parlamento na próxima segunda-feira (15). Autoridades americanas e iraquianas afirmam que o novo documento pode auxiliar na diminuição da insurgência no país.
O líder xiita Abdul Aziz al Hakim, pediu aos outros parlamentares que "não deixem de lado a oportunidade de escrever um documento que unifique o país", em um discurso realizado na cidade de Najaf (sul), nesta quinta-feira. Ontem, ele se encontrou com o mais influente líder xiita do Iraque, o grande aiatolá Ali al Sistani, que tem grande influência sobre a maioria dos xiitas.
Líderes políticos continuam as negociações para terminar a primeira versão do documento, mas diferenças entre facções religiosas e políticas podem dificultar a finalização do texto.
Um dos maiores obstáculos é a demanda dos curdos, que exigem que o Iraque seja transformado em uma federação de Estados, o que poderia dar autonomia às três províncias curdas, na região norte do país.
Árabes sunitas se opõem ao federalismo, e dizem temer que os curdos tentem proclamar a independência da região. Os xiitas estão divididos, e algumas facções querem formar um Estado no sul do país.
Com agências internacionais
Especial
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