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12/08/2005
-
19h20
da Folha Online
Milhares de palestinos comemoraram nesta sexta-feira no porto da Cidade de Gaza a retirada israelense dos assentamentos nos territórios palestinos ocupados na faixa de Gaza e de quatro da Cisjordânia --que deve ter início na próxima quarta-feira. O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, participou das comemorações.
"Daqui para frente, nosso povo começa a marchar em direção ao estabelecimento de um Estado palestino independente com Jerusalém como capital", afirmou Abbas.
Milhares de pessoas acenavam com bandeiras, dançavam e cantavam, enquanto barcos pesqueiros mostravam as cores preta, branca, vermelha e verde da bandeira nacional palestina.
Muitos vestiam camisetas com estampas que mostravam Abbas e seu antecessor, o ex-líder palestino Yasser Arafat, morto em novembro de 2004.
Israel começará a retirada dos colonos dos 21 assentamentos em Gaza e de outros quatro dos 120 existentes na Cisjordânia na próxima quarta-feira, em uma ação elaborada pelo premiê israelense, Ariel Sharon, para amenizar o conflito com os palestinos.
Apoio
A maioria dos israelenses apoia a retirada de Gaza, onde 8.500 colonos judeus vivem isolados entre 1,4 milhão de palestinos. No entanto, oponentes afirmam que, com a retirada, Israel abre mão do direito bíblico de ficar na região e dá força ao terrorismo palestino.
Os palestinos aprovam a retirada, mas temem que a ação seja usada para justificar a permanência dos colonos nos assentamentos da Cisjordânia --onde vivem cerca de 240 mil judeus.
Abbas tenta prevenir a ocorrência de ataques militantes durante a retirada, após uma trégua de seis meses acordada com os grupos extremistas. No entanto, episódios recentes de violência envolvendo forças de segurança e homens armados fez crescer as dúvidas a respeito da estabilidade palestina.
O ministro palestino Mohammad Dahlan afirmou que Abbas participou das comemorações, apesar das reservas de funcionários das forças de segurança, que temiam segurança pessoal do líder palestino.
Os Estados Unidos esperam que a retirada dê novo fôlego ao "Mapa da Paz", mas Sharon afirma que não haverá discussões a respeito da criação de um Estado enquanto os palestinos não desmantelarem os grupos militantes --condição para o acordo de paz.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
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Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
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Milhares de palestinos comemoram retirada israelense em Gaza
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Milhares de palestinos comemoraram nesta sexta-feira no porto da Cidade de Gaza a retirada israelense dos assentamentos nos territórios palestinos ocupados na faixa de Gaza e de quatro da Cisjordânia --que deve ter início na próxima quarta-feira. O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, participou das comemorações.
"Daqui para frente, nosso povo começa a marchar em direção ao estabelecimento de um Estado palestino independente com Jerusalém como capital", afirmou Abbas.
Reuters |
O líder palestino, Mahmoud Abbas, participa de comemorações pela retirada em Gaza |
Muitos vestiam camisetas com estampas que mostravam Abbas e seu antecessor, o ex-líder palestino Yasser Arafat, morto em novembro de 2004.
Israel começará a retirada dos colonos dos 21 assentamentos em Gaza e de outros quatro dos 120 existentes na Cisjordânia na próxima quarta-feira, em uma ação elaborada pelo premiê israelense, Ariel Sharon, para amenizar o conflito com os palestinos.
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A maioria dos israelenses apoia a retirada de Gaza, onde 8.500 colonos judeus vivem isolados entre 1,4 milhão de palestinos. No entanto, oponentes afirmam que, com a retirada, Israel abre mão do direito bíblico de ficar na região e dá força ao terrorismo palestino.
Os palestinos aprovam a retirada, mas temem que a ação seja usada para justificar a permanência dos colonos nos assentamentos da Cisjordânia --onde vivem cerca de 240 mil judeus.
Abbas tenta prevenir a ocorrência de ataques militantes durante a retirada, após uma trégua de seis meses acordada com os grupos extremistas. No entanto, episódios recentes de violência envolvendo forças de segurança e homens armados fez crescer as dúvidas a respeito da estabilidade palestina.
O ministro palestino Mohammad Dahlan afirmou que Abbas participou das comemorações, apesar das reservas de funcionários das forças de segurança, que temiam segurança pessoal do líder palestino.
Os Estados Unidos esperam que a retirada dê novo fôlego ao "Mapa da Paz", mas Sharon afirma que não haverá discussões a respeito da criação de um Estado enquanto os palestinos não desmantelarem os grupos militantes --condição para o acordo de paz.
Com agências internacionais
Especial
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