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21/08/2005
-
07h34
da EFE
Forças policiais e militares de Israel enfrentaram resistência neste domingo ao entrarem no assentamento judaico de Katif para remover os colonos que resistem ao plano de retirada da Faixa de Gaza. Para entrar no assentamento, eles tiveram que se livrar de montes de forragem em chamas, aos quais os colonos e extremistas atearam fogo em protesto pelo despejo. Os bombeiros tiveram que intervir para apagar o fogo quando as chamas ameaçavam alcançar os fios de alta tensão.
O assentamento foi fundado há vinte anos. A maior parte de seus 330 habitantes se dedicava à agricultura em estufas e à indústria.
As famílias dos colonos que não saíram voluntariamente permaneciam em suas casas à espera da chegada do exército, logo após participarem de um ato em memória de uma de suas moradoras, Tali Hatchuel. Ela foi assassinada junto com suas quatro filhas em um ataque palestino quando viajavam no carro da família.
Em Atzmona, outro assentamento a ser evacuado neste domingo, os colonos proibiram a entrada de jornalistas, com a justificativa de que não gostariam que mostrassem seu sofrimento.
Algumas fontes informavam que a maioria das famílias será instalada no bloco de assentamentos no distrito bíblico de Hebron, cidade palestina com 130 mil habitantes.
O Exército e a Polícia, cujos efetivos operam desarmados, também devem evacuar até hoje os colonos do assentamento de Shlav, e completar o despejo de algumas famílias que passaram o "shabat" (dia do descanso), no sábado, nos assentamentos parcialmente evacuados de Nissanit, Elei Sinai e Dugit.
O colono religioso Haim Ben Arieh disse que ainda espera por uma "intervenção divina" que possa interromper a retirada. "Um grande milagre pode ocorrer aqui, em Katif, com a ajuda de Deus."
Atzmona, Slav e Katif são os últimos assentamentos ainda habitados do bloco de Gush Katif. O exército israelense espera anunciar a evacuação total até o fim deste domingo.
O premiê israelense Ariel Sharon comparou alguns atos de resistência com o "hooliganismo", denominação dada a atos de vandalismo praticado originalmente por torcedores de futebol da Inglaterra. "Fatos muito graves tem ocorrido durante a retirada. Me parece que alguns dos resistentes tem cometido atos selvagens, os quais eu definiria muito próximos de crimes".
A declaração de Sharon ocorreu neste domingo durante um encontro de seu gabinete, no qual os ministros israelenses aprovaram por 16 votos a 4 a fase final da retirada. Ela inclui a evacuação que se iniciará nesta terça-feira de dois dos 120 assentamentos judaicos na região da Cisjordânia.
Com agências internacionais
Especial
Acompanhe mapa da desocupação
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
Extremistas resistem a despejo no assentamento de Katif
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da EFE
Forças policiais e militares de Israel enfrentaram resistência neste domingo ao entrarem no assentamento judaico de Katif para remover os colonos que resistem ao plano de retirada da Faixa de Gaza. Para entrar no assentamento, eles tiveram que se livrar de montes de forragem em chamas, aos quais os colonos e extremistas atearam fogo em protesto pelo despejo. Os bombeiros tiveram que intervir para apagar o fogo quando as chamas ameaçavam alcançar os fios de alta tensão.
O assentamento foi fundado há vinte anos. A maior parte de seus 330 habitantes se dedicava à agricultura em estufas e à indústria.
As famílias dos colonos que não saíram voluntariamente permaneciam em suas casas à espera da chegada do exército, logo após participarem de um ato em memória de uma de suas moradoras, Tali Hatchuel. Ela foi assassinada junto com suas quatro filhas em um ataque palestino quando viajavam no carro da família.
Em Atzmona, outro assentamento a ser evacuado neste domingo, os colonos proibiram a entrada de jornalistas, com a justificativa de que não gostariam que mostrassem seu sofrimento.
Algumas fontes informavam que a maioria das famílias será instalada no bloco de assentamentos no distrito bíblico de Hebron, cidade palestina com 130 mil habitantes.
O Exército e a Polícia, cujos efetivos operam desarmados, também devem evacuar até hoje os colonos do assentamento de Shlav, e completar o despejo de algumas famílias que passaram o "shabat" (dia do descanso), no sábado, nos assentamentos parcialmente evacuados de Nissanit, Elei Sinai e Dugit.
O colono religioso Haim Ben Arieh disse que ainda espera por uma "intervenção divina" que possa interromper a retirada. "Um grande milagre pode ocorrer aqui, em Katif, com a ajuda de Deus."
Atzmona, Slav e Katif são os últimos assentamentos ainda habitados do bloco de Gush Katif. O exército israelense espera anunciar a evacuação total até o fim deste domingo.
O premiê israelense Ariel Sharon comparou alguns atos de resistência com o "hooliganismo", denominação dada a atos de vandalismo praticado originalmente por torcedores de futebol da Inglaterra. "Fatos muito graves tem ocorrido durante a retirada. Me parece que alguns dos resistentes tem cometido atos selvagens, os quais eu definiria muito próximos de crimes".
A declaração de Sharon ocorreu neste domingo durante um encontro de seu gabinete, no qual os ministros israelenses aprovaram por 16 votos a 4 a fase final da retirada. Ela inclui a evacuação que se iniciará nesta terça-feira de dois dos 120 assentamentos judaicos na região da Cisjordânia.
Com agências internacionais
Especial
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