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23/08/2005
-
08h38
da Folha Online
O diretor do comitê responsável pela nova Constituição iraquiana, Humam Hammoudi, afirmou nesta terça-feira que o prazo de três dias estabelecido para que o documento possa ser discutido com sunitas "não é suficiente" para as negociações.
O prazo foi imposto nesta segunda-feira, quando a Constituição foi submetida ao Parlamento, e rejeitada pelos sunitas, que se opõem à proposta de federalismo e à descrição do Iraque como um país islâmico --e não árabe--, entre outras propostas apresentadas por xiitas e curdos, maioria da bancada política do Iraque.
Questionado sobre como seria possível vencer esse impasse, Hammoud afirmou que "o povo iraquiano vai decidir", sugerindo que o Parlamento iraquiano deve debater a questão, e chegar a uma decisão.
Caso a Constituição seja aprovada e submetida a referendo em 15 de outubro, o documento também poderá ser derrubado. É preciso que 16 das 18 Províncias iraquianas aprovem a Constituição mas há no país três Províncias dominadas por sunitas, que podem rejeitar o documento.
Os sunitas --que apesar de serem minoria no país, dominaram o Iraque durante a época em que Saddam Hussein esteve no poder (1979-2003) se opõem ao federalismo porque eles podem ficar sem controle sobre as reservas de petróleo no Iraque, que não estão localizadas nas Províncias em que são maioria.
Representação
Hammoud também afirmou que, ao contrário dos negociadores xiitas e curtos, os árabes sunitas que participam do processo de criação da Constituição não foram eleitos nas legislativas que ocorreram no país no início do ano, mas sim escolhidos pelo comitê.
Árabes sunitas obtiveram apenas 17 dos 275 assentamentos, principalmente por causa do boicote realizado contra as eleições.
O primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, que falou nesta terça-feira em coletiva de imprensa, disse que "alguns grupos políticos têm reservas. Vamos estudá-las e tentar encontrar uma solução nos próximos três dias" afirmou.
Na manhã desta terça-feira, 15 membros sunitas do comitê que prepara a Constituição divulgaram um comunicado afirmando rejeitar a proposta do governo de negociações, e ainda não há um consenso no órgão.
Com agências internacionais
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Constituição do Iraque pode sofrer mais atrasos, afirma comitê iraquiano
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O diretor do comitê responsável pela nova Constituição iraquiana, Humam Hammoudi, afirmou nesta terça-feira que o prazo de três dias estabelecido para que o documento possa ser discutido com sunitas "não é suficiente" para as negociações.
O prazo foi imposto nesta segunda-feira, quando a Constituição foi submetida ao Parlamento, e rejeitada pelos sunitas, que se opõem à proposta de federalismo e à descrição do Iraque como um país islâmico --e não árabe--, entre outras propostas apresentadas por xiitas e curdos, maioria da bancada política do Iraque.
Questionado sobre como seria possível vencer esse impasse, Hammoud afirmou que "o povo iraquiano vai decidir", sugerindo que o Parlamento iraquiano deve debater a questão, e chegar a uma decisão.
Caso a Constituição seja aprovada e submetida a referendo em 15 de outubro, o documento também poderá ser derrubado. É preciso que 16 das 18 Províncias iraquianas aprovem a Constituição mas há no país três Províncias dominadas por sunitas, que podem rejeitar o documento.
Os sunitas --que apesar de serem minoria no país, dominaram o Iraque durante a época em que Saddam Hussein esteve no poder (1979-2003) se opõem ao federalismo porque eles podem ficar sem controle sobre as reservas de petróleo no Iraque, que não estão localizadas nas Províncias em que são maioria.
Representação
Hammoud também afirmou que, ao contrário dos negociadores xiitas e curtos, os árabes sunitas que participam do processo de criação da Constituição não foram eleitos nas legislativas que ocorreram no país no início do ano, mas sim escolhidos pelo comitê.
Árabes sunitas obtiveram apenas 17 dos 275 assentamentos, principalmente por causa do boicote realizado contra as eleições.
O primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, que falou nesta terça-feira em coletiva de imprensa, disse que "alguns grupos políticos têm reservas. Vamos estudá-las e tentar encontrar uma solução nos próximos três dias" afirmou.
Na manhã desta terça-feira, 15 membros sunitas do comitê que prepara a Constituição divulgaram um comunicado afirmando rejeitar a proposta do governo de negociações, e ainda não há um consenso no órgão.
Com agências internacionais
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