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23/08/2005
-
08h43
da Folha Online
Após dia tranqüilo na finalização da retirada de colonos judeus na faixa de Gaza nesta segunda-feira, soldados israelenses voltaram a enfrentar grande resistência e violência na Cisjordânia --onde resta esvaziar dois dos quatro assentamentos a serem retirados da região.
Um colono judeu foi preso nesta terça-feira ao tentar esfaquear um soldado israelense no assentamento de Homesh, um dos dois que ainda não foram desocupados na Cisjordânia.
Outro soldado israelense foi ferido levemente ao ser atingido por uma pedra. As tropas foram recebidas com tinta, óleo de cozinha e farinha atirados por protestantes.
No entanto, as forças israelenses conseguiram desocupar dois enclaves na região da Cisjordânia que foram transformados em fortalezas por militantes judeus radicais. Os manifestantes fizeram barreiras de pneus queimados ao redor dos portões de Sanur e da vizinha Homesh.
Dificuldades
Os ultranacionalistas judeus querem tornar mais difícil a retirada na Cisjordânia para marcar posição e dissuadir o governo de Israel a futuramente planejar uma retirada em todo o território ocupado da Cisjordânia [a exemplo do que foi feito na faixa de Gaza]. Os colonos judeus são 230 mil na área, enquanto na faixa de Gaza eram 8.000.
Ao meio-dia (6h de Brasília), 330 radicais haviam sido removidos de 19 locais em Sanur e Homesh. "Havia 60 famílias em Sanur, mas restam poucas agora. Nós estamos lidando com um grande número de pessoas infiltradas [nos assentamentos] que estão lá para lutar por questões ideológicas", disse um porta-voz do Exército israelense.
A estimativa é que haja mil manifestantes na área dos assentamentos.
Encontro
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, telefonou para o premiê israelense, Ariel Sharon, e disse que esperava que o processo de retirada pudesse abrir um novo capítulo nas relações entre os dois lados. O gabinete de Sharon confirmou que um encontro entre os dois líderes seria marcado em breve.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada
Confrontos marcam continuação da retirada na Cisjordânia
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Após dia tranqüilo na finalização da retirada de colonos judeus na faixa de Gaza nesta segunda-feira, soldados israelenses voltaram a enfrentar grande resistência e violência na Cisjordânia --onde resta esvaziar dois dos quatro assentamentos a serem retirados da região.
Um colono judeu foi preso nesta terça-feira ao tentar esfaquear um soldado israelense no assentamento de Homesh, um dos dois que ainda não foram desocupados na Cisjordânia.
Outro soldado israelense foi ferido levemente ao ser atingido por uma pedra. As tropas foram recebidas com tinta, óleo de cozinha e farinha atirados por protestantes.
No entanto, as forças israelenses conseguiram desocupar dois enclaves na região da Cisjordânia que foram transformados em fortalezas por militantes judeus radicais. Os manifestantes fizeram barreiras de pneus queimados ao redor dos portões de Sanur e da vizinha Homesh.
Dificuldades
Os ultranacionalistas judeus querem tornar mais difícil a retirada na Cisjordânia para marcar posição e dissuadir o governo de Israel a futuramente planejar uma retirada em todo o território ocupado da Cisjordânia [a exemplo do que foi feito na faixa de Gaza]. Os colonos judeus são 230 mil na área, enquanto na faixa de Gaza eram 8.000.
Ao meio-dia (6h de Brasília), 330 radicais haviam sido removidos de 19 locais em Sanur e Homesh. "Havia 60 famílias em Sanur, mas restam poucas agora. Nós estamos lidando com um grande número de pessoas infiltradas [nos assentamentos] que estão lá para lutar por questões ideológicas", disse um porta-voz do Exército israelense.
A estimativa é que haja mil manifestantes na área dos assentamentos.
Encontro
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, telefonou para o premiê israelense, Ariel Sharon, e disse que esperava que o processo de retirada pudesse abrir um novo capítulo nas relações entre os dois lados. O gabinete de Sharon confirmou que um encontro entre os dois líderes seria marcado em breve.
Com agências internacionais
Especial
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