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26/08/2005
-
08h03
da France Presse, em Londres
A polícia londrina atirou por mais de 30 segundos no jovem brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi assassinado com oito tiros no mês passado por policiais que o confundiram com um terrorista no metrô londrino de Stockwell, de acordo com o jornal britânico "The Guardian", publicado nesta sexta-feira.
A informação é da jornalista independente Sue Thomason que estava no local quando o brasileiro foi morto, dentro do vagão de trem.
"Os cinco primeiros tiros foram dados com espaço de uns três segundos cada um, depois teve um intervalo um pouco maior e, então os tiros ficaram regulares de novo", declarou a jornalista londrina, que prestou depoimento à Comissão de Queixas da Polícia (IPCC, na sigla em inglês).
Segundo ela, a polícia atirou 11 vezes contra Menezes --que levou sete tiros na cabeça e um no ombro. Outros três tiros não atingiram o eletricista.
A morte de Menezes ocorreu um dia após as tentativas de explosões em sistemas de transporte de Londres, que não causaram vítimas. Duas semanas antes (7 de julho último), ataques também realizados contra os sistemas de transporte mataram 52 pessoas, além dos quatro autores dos atentados.
Contradições
Policiais à paisana seguiram o brasileiro até um metrô da estação de Stockwell, onde ele foi morto pelos agentes britânicos. Segundo a versão da polícia, o jovem brasileiro fugiu, chegando inclusive a pular as catracas do metrô de Stockwell, desobedecendo as advertências dos agentes, que pediram para que ele parasse.
Documentos da investigação que vazaram na imprensa londrina na semana passada diziam, entretanto, que o jovem "entrou tranqüilamente" no metrô e se sentou em um vagão, antes de ser morto por policiais.
A comissão policial que realiza a investigação interna sobre os fatos deverá apresentar seus achados a este juiz em 23 de fevereiro de 2006, segundo ditou o tribunal na última terça-feira (23).
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Polícia londrina atirou mais de 30 segundos em Jean, diz testemunha
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A polícia londrina atirou por mais de 30 segundos no jovem brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi assassinado com oito tiros no mês passado por policiais que o confundiram com um terrorista no metrô londrino de Stockwell, de acordo com o jornal britânico "The Guardian", publicado nesta sexta-feira.
A informação é da jornalista independente Sue Thomason que estava no local quando o brasileiro foi morto, dentro do vagão de trem.
"Os cinco primeiros tiros foram dados com espaço de uns três segundos cada um, depois teve um intervalo um pouco maior e, então os tiros ficaram regulares de novo", declarou a jornalista londrina, que prestou depoimento à Comissão de Queixas da Polícia (IPCC, na sigla em inglês).
Segundo ela, a polícia atirou 11 vezes contra Menezes --que levou sete tiros na cabeça e um no ombro. Outros três tiros não atingiram o eletricista.
A morte de Menezes ocorreu um dia após as tentativas de explosões em sistemas de transporte de Londres, que não causaram vítimas. Duas semanas antes (7 de julho último), ataques também realizados contra os sistemas de transporte mataram 52 pessoas, além dos quatro autores dos atentados.
Contradições
Policiais à paisana seguiram o brasileiro até um metrô da estação de Stockwell, onde ele foi morto pelos agentes britânicos. Segundo a versão da polícia, o jovem brasileiro fugiu, chegando inclusive a pular as catracas do metrô de Stockwell, desobedecendo as advertências dos agentes, que pediram para que ele parasse.
Documentos da investigação que vazaram na imprensa londrina na semana passada diziam, entretanto, que o jovem "entrou tranqüilamente" no metrô e se sentou em um vagão, antes de ser morto por policiais.
A comissão policial que realiza a investigação interna sobre os fatos deverá apresentar seus achados a este juiz em 23 de fevereiro de 2006, segundo ditou o tribunal na última terça-feira (23).
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