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27/08/2005
-
15h46
da Folha Online
Cinco ministros sunitas divulgaram neste sábado uma lista com 13 objeções que o grupo faz a pontos do processo que define a nova Constituição do Iraque.
As divergências com os sunitas são o principal obstáculo que vem emperrando a aprovação da Carta, que depois pode ser votado pelo Congresso iraquiano. O governo dos Estados Unidos e o próprio presidente George W. Bush estão empenhados que seja alcançado um acordo.
Entre os principais pontos, os ministros demandam mais tempo para o comitê que delineia a Constituição superar suas diferenças e chegar a um consenso, que postos governamentais não sejam dominados por determinadas linhas religiosas, que a questão do federalismo seja analisada somente no futuro e que a identidade árabe do Iraque seja preservada, com respeito às outras etnias que compõem o país.
Os sunitas também pedem que não seja mencionado na Carta que um determinado grupo sofreu repressão do antigo regime [os sunitas eram ligados ao ex-ditador Saddam Hussein], que o poder executivo não esteja concentrado nas mãos de um único grupo, que o próximo Congresso Nacional formado possa fazer emendas a essa Constituição e que a população árabe não seja referida como "árabe sunita" ou "árabe xiita", mas apenas como "árabe".
Se houver acordo, a carta deverá ser aprovada pelo Congresso para passar por um referendo no próximo dia 15 de outubro. Xiitas e curdos fecharam acordo sobre um modelo constitucional.
Os dois grupos não comentaram a contraproposta feita pelos sunitas, mas ontem haviam afirmado que o que estava acordado seria a última oferta. O presidente Bush diz que tem esperança que um consenso sobre a Carta possa diminuir movimentos insurgentes vindos de grupos sunitas.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre a Constituição iraquiana
Objeções de sunitas à Carta iraquiana incluem federalismo e identidade
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Cinco ministros sunitas divulgaram neste sábado uma lista com 13 objeções que o grupo faz a pontos do processo que define a nova Constituição do Iraque.
As divergências com os sunitas são o principal obstáculo que vem emperrando a aprovação da Carta, que depois pode ser votado pelo Congresso iraquiano. O governo dos Estados Unidos e o próprio presidente George W. Bush estão empenhados que seja alcançado um acordo.
Entre os principais pontos, os ministros demandam mais tempo para o comitê que delineia a Constituição superar suas diferenças e chegar a um consenso, que postos governamentais não sejam dominados por determinadas linhas religiosas, que a questão do federalismo seja analisada somente no futuro e que a identidade árabe do Iraque seja preservada, com respeito às outras etnias que compõem o país.
Os sunitas também pedem que não seja mencionado na Carta que um determinado grupo sofreu repressão do antigo regime [os sunitas eram ligados ao ex-ditador Saddam Hussein], que o poder executivo não esteja concentrado nas mãos de um único grupo, que o próximo Congresso Nacional formado possa fazer emendas a essa Constituição e que a população árabe não seja referida como "árabe sunita" ou "árabe xiita", mas apenas como "árabe".
Se houver acordo, a carta deverá ser aprovada pelo Congresso para passar por um referendo no próximo dia 15 de outubro. Xiitas e curdos fecharam acordo sobre um modelo constitucional.
Os dois grupos não comentaram a contraproposta feita pelos sunitas, mas ontem haviam afirmado que o que estava acordado seria a última oferta. O presidente Bush diz que tem esperança que um consenso sobre a Carta possa diminuir movimentos insurgentes vindos de grupos sunitas.
Com agências internacionais
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