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01/09/2005
-
09h34
SILVANA DE FREITAS
da Folha de S.Paulo
O subprocurador-geral da República Wagner Gonçalves, integrante da missão brasileira que esteve em Londres para acompanhar a apuração das circunstâncias da morte do eletricista Jean Charles de Menezes, disse ontem que houve crime, mas a polícia britânica só admite "erro".
"Eles falam em erro; nós falamos em crime. Nada indicava que Jean Charles fosse terrorista", afirmou Gonçalves. O eletricista brasileiro foi morto pela polícia com ao menos oito tiros, numa estação de metrô, em 22 de julho.
Corregedor-geral do Ministério Público Federal, Gonçalves participou da missão designada pelo governo brasileiro para verificar o andamento da investigação.
Ele disse que a missão continuará acompanhando o trabalho de apuração, feito pela IPCC (Comissão Independente de Queixas sobre a Polícia), e confirmou que o objetivo é pressionar contra o arquivamento e pela isenção das conclusões.
A expectativa é que a missão retorne pelo menos mais uma vez a Londres, antes de dezembro, quando o relatório da apuração deverá ser divulgado.
"É um outro país. Nós não podemos fazer a investigação, não podemos requerer nada em juízo. Só podemos exercer pressão e acompanhar, até para dificultar [o arquivamento]."
Uma equipe de 18 pessoas investiga o caso de Jean Charles. "A comissão é um órgão do governo, mas não da polícia. Com a conclusão dos trabalhos, vamos ver se há realmente uma independência na investigação ou não", disse o subprocurador-geral.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Londres não admite crime no caso Jean Charles, diz subprocurador
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da Folha de S.Paulo
O subprocurador-geral da República Wagner Gonçalves, integrante da missão brasileira que esteve em Londres para acompanhar a apuração das circunstâncias da morte do eletricista Jean Charles de Menezes, disse ontem que houve crime, mas a polícia britânica só admite "erro".
"Eles falam em erro; nós falamos em crime. Nada indicava que Jean Charles fosse terrorista", afirmou Gonçalves. O eletricista brasileiro foi morto pela polícia com ao menos oito tiros, numa estação de metrô, em 22 de julho.
Corregedor-geral do Ministério Público Federal, Gonçalves participou da missão designada pelo governo brasileiro para verificar o andamento da investigação.
Ele disse que a missão continuará acompanhando o trabalho de apuração, feito pela IPCC (Comissão Independente de Queixas sobre a Polícia), e confirmou que o objetivo é pressionar contra o arquivamento e pela isenção das conclusões.
A expectativa é que a missão retorne pelo menos mais uma vez a Londres, antes de dezembro, quando o relatório da apuração deverá ser divulgado.
"É um outro país. Nós não podemos fazer a investigação, não podemos requerer nada em juízo. Só podemos exercer pressão e acompanhar, até para dificultar [o arquivamento]."
Uma equipe de 18 pessoas investiga o caso de Jean Charles. "A comissão é um órgão do governo, mas não da polícia. Com a conclusão dos trabalhos, vamos ver se há realmente uma independência na investigação ou não", disse o subprocurador-geral.
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