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01/09/2005
-
10h35
da EFE, em Berlim
Os líderes da oposição conservadora e liberal alemã ressaltaram nesta quinta-feira sua vontade de formar uma coalizão caso vença as eleições do próximo dia 18, e em reunião aprovaram as diretrizes do que seria o futuro programa de governo.
A presidente da União Democrata-Cristã (CDU) e candidata conservadora à chancelaria, Angela Merkel, prevê "negociações de coalizão rápidas e concretas".
O líder da União Social-cristã da Baviera (CSU), Edmund Stoiber, afirmou que principalmente nas políticas tributária e econômica existem muitos pontos em comum com os liberais do FDP.
O presidente do FDP, Guido Westerwelle, afirmou que, por mais que existam diferenças entre os três partidos, "a soma das semelhanças é maior".
Uma declaração conjunta dos três líderes ressalta a vontade de fazer uma coalizão pela "mudança" que ajude a tirar o país de "sua profunda crise".
Como prioridade máxima se aponta a criação de emprego, com ajuda, por exemplo, da implementação de medidas que flexibilizem a demissão e sirvam para acabar com a burocracia.
Nos planos tributário e econômico, os três partidos se comprometem a lançar em 2007 uma reforma tributária que simplifique a legislação atual.
Em relação ao Pacto de Estabilidade e Crescimento Europeu que a Alemanha não conseguirá cumprir neste ano pela quarta vez consecutiva devido a seu elevado déficit, os três líderes dizem que seu "objetivo" é voltar a cumprir o limite durante "a nova legislatura" e "reduzir o endividamento a zero até 2013".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições legislativas alemãs
Oposição alemã quer formar coalizão após vitória nas urnas
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Os líderes da oposição conservadora e liberal alemã ressaltaram nesta quinta-feira sua vontade de formar uma coalizão caso vença as eleições do próximo dia 18, e em reunião aprovaram as diretrizes do que seria o futuro programa de governo.
A presidente da União Democrata-Cristã (CDU) e candidata conservadora à chancelaria, Angela Merkel, prevê "negociações de coalizão rápidas e concretas".
Fotomontagem/Reuters |
Gerhard Schröder, chanceler alemão, e Angela Merkel, candidata da oposição |
O presidente do FDP, Guido Westerwelle, afirmou que, por mais que existam diferenças entre os três partidos, "a soma das semelhanças é maior".
Uma declaração conjunta dos três líderes ressalta a vontade de fazer uma coalizão pela "mudança" que ajude a tirar o país de "sua profunda crise".
Como prioridade máxima se aponta a criação de emprego, com ajuda, por exemplo, da implementação de medidas que flexibilizem a demissão e sirvam para acabar com a burocracia.
Nos planos tributário e econômico, os três partidos se comprometem a lançar em 2007 uma reforma tributária que simplifique a legislação atual.
Em relação ao Pacto de Estabilidade e Crescimento Europeu que a Alemanha não conseguirá cumprir neste ano pela quarta vez consecutiva devido a seu elevado déficit, os três líderes dizem que seu "objetivo" é voltar a cumprir o limite durante "a nova legislatura" e "reduzir o endividamento a zero até 2013".
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