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01/09/2005 - 11h39

Hong Kong condena americana à prisão perpétua por matar marido

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da Folha Online

A americana Nancy Kissel, 41, foi condenada à prisão perpétua nesta quinta-feira pelo assassinato de seu marido em 2003. O veredicto põe fim em um julgamento que causou polêmica devido às denúncias de abuso sexual, consumo de drogas e adultério.

Depois de oito horas de deliberações, um júri composto por sete membros deu o veredicto por unanimidade, considerando Kissel culpada pela morte de seu marido, Robert, 40, um alto funcionário do banco Merril Lynch, assassinado por ela em 2 de novembro de 2003.

Kissel admitiu ter matado o seu marido, mas negou que o assassinato fosse premeditado. Promotores públicos afirmam que a mulher deu ao homem uma bebida cheia de sedativos e, depois, bateu com um ornamento feito de metal repetidas vezes em sua cabeça.

Os advogados também disseram que Robert planejava pedir o divórcio e a custódia dos filhos do casal, após descobrir que ela teve um caso com um homem que consertava aparelhos de televisão nos Estados Unidos.

Abuso

Durante o julgamento, que começou em junho passado, Kissel disse ter batido na cabeça do marido cinco vezes, depois de ele ter tentado forçá-la a fazer sexo, e ter apanhado de Robert.

Ela também afirmou que o seu marido freqüentemente tinha acessos de raiva e agressividade, após consumir bebidas alcoólicas e cocaína. Kissel diz ter sofrido abusos sexuais por parte de Robert "durante anos".

Após ter matado o marido, Kissel encaixotou vários objetos cheios de sangue e os escondeu.

Ela também solicitou aos empregados do casal que comprassem corda e fita adesiva. De acordo com a versão de testemunhas, ela enrolou o corpo de Robert em um tapete, e o colocou em um quarto que era usado como depósito na casa onde eles viviam.

O corpo de Robert foi encontrado quatro dias depois do assassinato pela polícia de Hong Kong, depois que um amigo da família deu queixa de seu desaparecimento.

Com agências internacionais

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