Publicidade
Publicidade
02/09/2005
-
15h11
da Folha Online
Um grande vazamento de petróleo foi registrado nesta sexta-feira em dois reservatórios que ficam próximos ao rio Mississippi, localizados na cidade de Venice, que fica à 120 quilômetros de Nova Orleans (Louisiana), informou o Departamento de Qualidade Ambiental do Estado da Louisiana.
Ainda não se sabe se o vazamento teria afetado o rio Mississippi. A cidade de Venice abriga várias plataformas de extração e produção de petróleo na região.
De acordo com o comunicado, os dois tanques, com capacidade para suportar 2 milhões de barris de petróleo, "aparentemente estão vazando", segundo informações de funcionários do departamento que estavam sobrevoando a região que fica próxima à Nova Orleans --cidade devastada pela passagem do furacão Katrina, na segunda-feira (29).
Na manhã desta sexta-feira, explosões e incêndios se produziram no que seria uma usina química de Nova Orleans, segundo informaram redes de TV norte-americanas. Os gases expelidos a partir do local não são tóxicos, de acordo com os próprios canais que citaram declarações do prefeito da cidade, Ray Nagin.
O ocorrido teve lugar ao sul do bairro conhecido como Quarteirão Francês, ao largo do rio Mississippi, em uma zona habitada, segundo a rede MSNBC.
Desespero e caos
Cinco dias depois da passagem do Katrina pelo sul dos EUA, o que se vê são cenas de desespero e caos. Além da trágica invasão das águas --que cobriram 80% da cidade de Nova Orleans, na Louisiana, e destruíram quase tudo--, desabrigados vivem em "clima de guerra" e reclamam da falta de ajuda.
Para ter um idéia da situação, além da devastação e da perda material, relatos dão conta de agressão --inclusive casos não-comprovados de estupros--, falta de comida, bebida e roupas.
"Nós ouvimos relatos de casos de estupros", disse Julie Gerberding, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
Ela afirmou que equipes de apoio para casos de violência sexual serão disponibilizadas para oferecer ajuda.
Pessoas desesperadas dizem estar vivendo de coisas e alimentos que encontram nas ruas porque não há ajuda real do governo.
Com agências internacionais
Leia mais
Saiba mais sobre os tipos de ventos e tempestades
Furacões podem causar destruição completa por onde passam
Especial
Leia cobertura completa sobre o furacão Katrina
Envie mensagens a brasileiros que vivem nos EUA
Leia o que já foi publicado sobre o furacão Katrina
Após furacão, vazamento de petróleo atinge região de Nova Orleans
Publicidade
Um grande vazamento de petróleo foi registrado nesta sexta-feira em dois reservatórios que ficam próximos ao rio Mississippi, localizados na cidade de Venice, que fica à 120 quilômetros de Nova Orleans (Louisiana), informou o Departamento de Qualidade Ambiental do Estado da Louisiana.
Ainda não se sabe se o vazamento teria afetado o rio Mississippi. A cidade de Venice abriga várias plataformas de extração e produção de petróleo na região.
De acordo com o comunicado, os dois tanques, com capacidade para suportar 2 milhões de barris de petróleo, "aparentemente estão vazando", segundo informações de funcionários do departamento que estavam sobrevoando a região que fica próxima à Nova Orleans --cidade devastada pela passagem do furacão Katrina, na segunda-feira (29).
Na manhã desta sexta-feira, explosões e incêndios se produziram no que seria uma usina química de Nova Orleans, segundo informaram redes de TV norte-americanas. Os gases expelidos a partir do local não são tóxicos, de acordo com os próprios canais que citaram declarações do prefeito da cidade, Ray Nagin.
O ocorrido teve lugar ao sul do bairro conhecido como Quarteirão Francês, ao largo do rio Mississippi, em uma zona habitada, segundo a rede MSNBC.
Desespero e caos
Cinco dias depois da passagem do Katrina pelo sul dos EUA, o que se vê são cenas de desespero e caos. Além da trágica invasão das águas --que cobriram 80% da cidade de Nova Orleans, na Louisiana, e destruíram quase tudo--, desabrigados vivem em "clima de guerra" e reclamam da falta de ajuda.
Para ter um idéia da situação, além da devastação e da perda material, relatos dão conta de agressão --inclusive casos não-comprovados de estupros--, falta de comida, bebida e roupas.
"Nós ouvimos relatos de casos de estupros", disse Julie Gerberding, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
Ela afirmou que equipes de apoio para casos de violência sexual serão disponibilizadas para oferecer ajuda.
Pessoas desesperadas dizem estar vivendo de coisas e alimentos que encontram nas ruas porque não há ajuda real do governo.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice