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03/09/2005
-
10h55
da EFE, em Katmandu
A guerrilha maoísta do Nepal declarou hoje um cessar-fogo unilateral durante os próximos três meses, com efeito imediato, segundo anunciou em comunicado. Seu responsável, Prachandra, assegurou que, desde hoje, seus militantes não atacarão as forças governamentais e só realizarão operações "defensivas".
A guerrilha comunista do "Exército de Libertação do Povo (PLA) manterá posições defensivas e não lançará nenhuma operação ofensiva", assinalou Prachandra, para quem esta trégua oferece uma possibilidade de paz no pequeno reino himalaio.
No entanto, o presidente do PLA advertiu que os maoístas romperão a trégua em caso de o governo aumentar sua atividade militar e expandir seus acampamentos militares no país. O governo do Nepal e os maoístas mantiveram negociações de paz em três ocasiões, a última em agosto de 2003, sem chegar a nenhum acordo.
A guerrilha maoísta iniciou suas atividades em 1996 para derrocar a monarquia e instaurar uma república comunista no país e, desde então, mais de 11.000 pessoas morreram pela violência no Nepal.
Segundo os analistas, a decisão anunciada hoje pelos maoístas pretende colocar pressão sobre o rei Gyanendra do Nepal, que em primeiro de fevereiro assumiu o poder absoluto no país e destituiu o Governo, em meio a críticas da comunidade internacional.
Além disso uma coalizão dos sete principais partidos do Nepal, que exigem a restauração imediata da democracia, começou a estudar a possibilidade de aliar-se com os maoístas contra Gyanendra, que não conseguiu impor a paz no país.
Nas últimas semanas, foram dados vários sinais de que o rei Gyanendra pode assumir uma posição menos frontal contra a guerrilha da qual teve até agora. Na semana passada Gyanendra assegurou que seu governo está disposto a fazer o necessário para conseguir que a guerrilha maoísta abandone a violência, declarações entendidas como uma mudança de política.
"O estado está disposto a persuadir ou a desmantelar os terroristas para trazer a paz ao país", declarou Gyanendra, após afirmar durante muitos meses que a única maneira de controlar a guerrilha é mediante a força militar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a guerrilha maoísta
Guerrilha maoísta declara trégua durante três meses
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A guerrilha maoísta do Nepal declarou hoje um cessar-fogo unilateral durante os próximos três meses, com efeito imediato, segundo anunciou em comunicado. Seu responsável, Prachandra, assegurou que, desde hoje, seus militantes não atacarão as forças governamentais e só realizarão operações "defensivas".
A guerrilha comunista do "Exército de Libertação do Povo (PLA) manterá posições defensivas e não lançará nenhuma operação ofensiva", assinalou Prachandra, para quem esta trégua oferece uma possibilidade de paz no pequeno reino himalaio.
No entanto, o presidente do PLA advertiu que os maoístas romperão a trégua em caso de o governo aumentar sua atividade militar e expandir seus acampamentos militares no país. O governo do Nepal e os maoístas mantiveram negociações de paz em três ocasiões, a última em agosto de 2003, sem chegar a nenhum acordo.
A guerrilha maoísta iniciou suas atividades em 1996 para derrocar a monarquia e instaurar uma república comunista no país e, desde então, mais de 11.000 pessoas morreram pela violência no Nepal.
Segundo os analistas, a decisão anunciada hoje pelos maoístas pretende colocar pressão sobre o rei Gyanendra do Nepal, que em primeiro de fevereiro assumiu o poder absoluto no país e destituiu o Governo, em meio a críticas da comunidade internacional.
Além disso uma coalizão dos sete principais partidos do Nepal, que exigem a restauração imediata da democracia, começou a estudar a possibilidade de aliar-se com os maoístas contra Gyanendra, que não conseguiu impor a paz no país.
Nas últimas semanas, foram dados vários sinais de que o rei Gyanendra pode assumir uma posição menos frontal contra a guerrilha da qual teve até agora. Na semana passada Gyanendra assegurou que seu governo está disposto a fazer o necessário para conseguir que a guerrilha maoísta abandone a violência, declarações entendidas como uma mudança de política.
"O estado está disposto a persuadir ou a desmantelar os terroristas para trazer a paz ao país", declarou Gyanendra, após afirmar durante muitos meses que a única maneira de controlar a guerrilha é mediante a força militar.
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