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04/09/2005
-
20h52
da EFE
O chanceler alemão, Gerhard Schröder, "ganhou" hoje o debate televisivo com a candidata conservadora ao cargo, Angela Merkel, segundo pesquisa realizada pelo canal de televisão ZDF.
De acordo com a enquete, 48% dos entrevistados acreditam que Schröder teve melhor desempenho, mas uma mesma percentagem acreditava, antes do debate, que o resultado seria esse, levando em consideração o talento de comunicador do chanceler.
Para 28% dos consultados, Merkel ganhou o debate. Embora o partido dela, a União Democrata-Cristã (CDU), parta como favorito às eleições de 18 de setembro, a candidata tem menos carisma que o chanceler.
Mas o ponto forte de Merkel no debate foi que 54% dos espectadores a viram melhor que antes, enquanto Schröder só surpreendeu positivamente 18% deles.
Dos entrevistados, 22% disseram ter uma opinião melhor sobre Schröder a partir do debate, enquanto 11% afirmaram que a imagem do chanceler piorou e 67% mantiveram a mesma perspectiva.
No caso de Merkel, 40% declararam ter uma opinião melhor depois do debate, frente a 13% que afirmaram que piorou e 47% que disseram que não foi alterada.
Simpatia
Schröder ganhou quanto à credibilidade (37% contra 28% para Merkel) e em simpatia (44% e 27%). Mas, após o debate, apenas 10% dos consultados declararam confiar na capacidade do chanceler de criar empregos, frente a 35% de Merkel. Os outros 52% disseram que nenhum dos dois conseguirá atingir esse objetivo.
A maioria dos especialistas e espectadores entrevistados pela emissora de televisão pública após o final do debate concordou que Schröder esteve melhor, mas Merkel melhor do que era esperado.
Os assuntos econômicos dominaram o debate, e Schröder terminou sua participação pedindo novamente aos eleitores "confiança" para continuar adiante com as reformas que permitam salvar o sistema social do país.
Merkel pediu aos eleitores que se perguntem se estão melhor do que quando Schröder chegou ao poder, há sete anos, se aumentou o crescimento e diminuiu o desemprego, ou se as aposentadorias são mais seguras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gerard Schröder
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Pesquisa aponta "vitória" de Schröder em debate na Alemanha
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O chanceler alemão, Gerhard Schröder, "ganhou" hoje o debate televisivo com a candidata conservadora ao cargo, Angela Merkel, segundo pesquisa realizada pelo canal de televisão ZDF.
De acordo com a enquete, 48% dos entrevistados acreditam que Schröder teve melhor desempenho, mas uma mesma percentagem acreditava, antes do debate, que o resultado seria esse, levando em consideração o talento de comunicador do chanceler.
Para 28% dos consultados, Merkel ganhou o debate. Embora o partido dela, a União Democrata-Cristã (CDU), parta como favorito às eleições de 18 de setembro, a candidata tem menos carisma que o chanceler.
Mas o ponto forte de Merkel no debate foi que 54% dos espectadores a viram melhor que antes, enquanto Schröder só surpreendeu positivamente 18% deles.
Dos entrevistados, 22% disseram ter uma opinião melhor sobre Schröder a partir do debate, enquanto 11% afirmaram que a imagem do chanceler piorou e 67% mantiveram a mesma perspectiva.
No caso de Merkel, 40% declararam ter uma opinião melhor depois do debate, frente a 13% que afirmaram que piorou e 47% que disseram que não foi alterada.
Simpatia
Schröder ganhou quanto à credibilidade (37% contra 28% para Merkel) e em simpatia (44% e 27%). Mas, após o debate, apenas 10% dos consultados declararam confiar na capacidade do chanceler de criar empregos, frente a 35% de Merkel. Os outros 52% disseram que nenhum dos dois conseguirá atingir esse objetivo.
A maioria dos especialistas e espectadores entrevistados pela emissora de televisão pública após o final do debate concordou que Schröder esteve melhor, mas Merkel melhor do que era esperado.
Os assuntos econômicos dominaram o debate, e Schröder terminou sua participação pedindo novamente aos eleitores "confiança" para continuar adiante com as reformas que permitam salvar o sistema social do país.
Merkel pediu aos eleitores que se perguntem se estão melhor do que quando Schröder chegou ao poder, há sete anos, se aumentou o crescimento e diminuiu o desemprego, ou se as aposentadorias são mais seguras.
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