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05/09/2005
-
08h33
da Folha Online
O presidente George W. Bush, que vem sendo duramente criticado pela resposta do governo federal às conseqüências do furacão Katrina, fará nesta segunda-feira uma visita pela área atingida pelo desastre em Nova Orleans.
É a segunda vez que Bush inspecionará a área, após admitir que a reação inicial à tragédia era "inaceitável". O presidente norte-americano também afirmou que a população poderia contribuir doando sangue ou dinheiro para a Cruz Vermelha.
As autoridades do governo afirmam que a pior etapa do desastre poderá ser quando as águas baixarem na região de Nova Orleans. "Serão cenas horríveis, nunca antes vistas neste país, a não ser no 11 de Setembro", disse o secretário de Segurança do Interior, Michael Chertoff, em referência aos atentados ocorridos em 2001. "Realmente teremos dias difíceis pela frente."
Em Nova Orleans, os primeiros 59 corpos foram recuperados, mas as autoridades dizem que isso é apenas um fração do que realmente se estima. A cifra de mortos no desastre nos Estados de Lousiana, Mississippi e Flórida até agora atingem 218 pessoas.
Relações-públicas
Sob a perspectiva de que os mortos do Katrina cheguem a 10 mil pessoas, o governo Bush iniciou uma estratégia de relações-públicas para tentar dissipar as críticas a respeito da atitude de sua administração.
Michael Chertoff participou de programas matinais na TV, e a secretária de Estado, Condolezza Rice, e o de Defesa, Donald Rumsfeld, visitaram as regiões afetadas. Rice rebateu as acusações de que o racismo contribuiu para que demorasse para chegar a ajuda às vítimas do Katrina em Nova Orleans.
O prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, havia dito que o governo federal "não tinha idéia do que estava se passando aqui embaixo" e pediu que as autoridade "movessem seus traseiros". O rapper Kayne West, um dos mais populares dos EUA, disse que "Bush não se importa com os negros. São mais de cinco dias [esperando por ajuda] porque a maioria das pessoas que estão sofrendo são negras].
Na última sexta-feira (2), Bush visitou pela primeira vez Nova Orleans e autorizou um pacote de ajuda no total de US$ 10, 5 bilhões e ordenar a vinda de 7.000 homens da Guarda nacional dos Estados Unidos com o objetivo de manter a ordem na cidade, que registra vários casos de violência nos últimos dias.
A estimativa é que sejam necessários vários meses para drenar toda a água da cidade, fazendo com que seus habitantes sejam obrigados a migrar para outras partes do país.
Com agências internacionais
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Bush fará segunda visita por área afetada pelo Katrina
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O presidente George W. Bush, que vem sendo duramente criticado pela resposta do governo federal às conseqüências do furacão Katrina, fará nesta segunda-feira uma visita pela área atingida pelo desastre em Nova Orleans.
É a segunda vez que Bush inspecionará a área, após admitir que a reação inicial à tragédia era "inaceitável". O presidente norte-americano também afirmou que a população poderia contribuir doando sangue ou dinheiro para a Cruz Vermelha.
As autoridades do governo afirmam que a pior etapa do desastre poderá ser quando as águas baixarem na região de Nova Orleans. "Serão cenas horríveis, nunca antes vistas neste país, a não ser no 11 de Setembro", disse o secretário de Segurança do Interior, Michael Chertoff, em referência aos atentados ocorridos em 2001. "Realmente teremos dias difíceis pela frente."
Em Nova Orleans, os primeiros 59 corpos foram recuperados, mas as autoridades dizem que isso é apenas um fração do que realmente se estima. A cifra de mortos no desastre nos Estados de Lousiana, Mississippi e Flórida até agora atingem 218 pessoas.
Relações-públicas
Sob a perspectiva de que os mortos do Katrina cheguem a 10 mil pessoas, o governo Bush iniciou uma estratégia de relações-públicas para tentar dissipar as críticas a respeito da atitude de sua administração.
Michael Chertoff participou de programas matinais na TV, e a secretária de Estado, Condolezza Rice, e o de Defesa, Donald Rumsfeld, visitaram as regiões afetadas. Rice rebateu as acusações de que o racismo contribuiu para que demorasse para chegar a ajuda às vítimas do Katrina em Nova Orleans.
O prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, havia dito que o governo federal "não tinha idéia do que estava se passando aqui embaixo" e pediu que as autoridade "movessem seus traseiros". O rapper Kayne West, um dos mais populares dos EUA, disse que "Bush não se importa com os negros. São mais de cinco dias [esperando por ajuda] porque a maioria das pessoas que estão sofrendo são negras].
Na última sexta-feira (2), Bush visitou pela primeira vez Nova Orleans e autorizou um pacote de ajuda no total de US$ 10, 5 bilhões e ordenar a vinda de 7.000 homens da Guarda nacional dos Estados Unidos com o objetivo de manter a ordem na cidade, que registra vários casos de violência nos últimos dias.
A estimativa é que sejam necessários vários meses para drenar toda a água da cidade, fazendo com que seus habitantes sejam obrigados a migrar para outras partes do país.
Com agências internacionais
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