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20/09/2000
-
19h19
da AP
em Washington
A CIA (agência de inteligência dos EUA) reconheceu hoje, pela primeira vez, que na década de 70 no Chile, colaborou com militares golpistas, falsos propagandistas e assassinos.
A agência pretende colocar em seu site na internet um informe, a pedido do Congresso norte-americano, admitindo seu apoio no sequestro do principal general das Forças Armadas chilenas, René Schneider, que foi assassinado em 22 de outubro de 1970, como parte de um plano para fazer com que os militares evitassem a posse de Salvador Allende, presidente recém eleito na época.
A CIA admite conhecimento prévio do complô que derrubou Allende três anos depois, mas nega qualquer envolvimento direto. No informe, a agência de inteligência afirma que não tinha maneira de saber que Allende ia recusar a oferta de saída segura do Palácio do Governo, que estava sob intenso bombardeio, e iria se suicidar em seguida.
De acordo com o relatório, não há evidências de que a agência desejava a morte do general René Schneider, embora tenha apoiado a idéia de sequestrá-lo, e mais tarde pagou US$ 35 mil ao grupo que o assassinou na tentativa de sequestro.
O informe também revela, pela primeira vez, um pagamento da CIA ao chefe da polícia secreta chilena, general Manuel Contreras, envolvido em violações dos direitos humanos depois da derrubada de Allende. Em 1993, Contreras foi condenado à prisão pelo assassinato do ex-chanceler Orlando Letelier, em um atentado à bomba em 1976, nos Estados Unidos.
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CIA reconhece ter participado do golpe contra Allende no Chile
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A CIA (agência de inteligência dos EUA) reconheceu hoje, pela primeira vez, que na década de 70 no Chile, colaborou com militares golpistas, falsos propagandistas e assassinos.
A agência pretende colocar em seu site na internet um informe, a pedido do Congresso norte-americano, admitindo seu apoio no sequestro do principal general das Forças Armadas chilenas, René Schneider, que foi assassinado em 22 de outubro de 1970, como parte de um plano para fazer com que os militares evitassem a posse de Salvador Allende, presidente recém eleito na época.
A CIA admite conhecimento prévio do complô que derrubou Allende três anos depois, mas nega qualquer envolvimento direto. No informe, a agência de inteligência afirma que não tinha maneira de saber que Allende ia recusar a oferta de saída segura do Palácio do Governo, que estava sob intenso bombardeio, e iria se suicidar em seguida.
De acordo com o relatório, não há evidências de que a agência desejava a morte do general René Schneider, embora tenha apoiado a idéia de sequestrá-lo, e mais tarde pagou US$ 35 mil ao grupo que o assassinou na tentativa de sequestro.
O informe também revela, pela primeira vez, um pagamento da CIA ao chefe da polícia secreta chilena, general Manuel Contreras, envolvido em violações dos direitos humanos depois da derrubada de Allende. Em 1993, Contreras foi condenado à prisão pelo assassinato do ex-chanceler Orlando Letelier, em um atentado à bomba em 1976, nos Estados Unidos.
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