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09/09/2005
-
08h06
da EFE, em Berlim
O chanceler alemão, Gerhard Schröder, disse nesta sexta-feira que a vontade de mudança já não existe na Alemanha e que "há muito movimento e tudo ainda é possível" nas eleições legislativas do próximo dia 18.
Em entrevista ao "Sueddeutsche Zeitung", Schröder reconhece também que "o outro campo (os democrata-cristãos) segue à frente. Mas as coisas estão mudando (...) quanto a quem me quer como chanceler há uma clara maioria a meu favor e o SPD [Partido Social Democrata, do chanceler] também está se recuperando cada vez mais".
As últimas enquetes indicam, com efeito, que o SPD recupera terreno frente à União Democrata-Cristã (CDU), partido da principal rival de Schröder nas eleições, Angela Merkel.
Segundo a enquete semanal da principal rede de televisão (ARD), uma das mais vistas, o SPD conta agora com o respaldo de 34% do eleitorado, dois pontos a mais que há uma semana, enquanto o CDU tem 41%, 2% a menos.
Isto significa que a distância entre os dois grandes partidos é agora a metade de quando começou a corrida eleitoral.
Partido forte
Em entrevista publicada nesta sexta-feira no "Neue Osnabrücker Zeitung", Schröder afirma: "A tendência está do nosso lado e tenho certeza que no dia das eleições seremos o partido mais forte".
No "Sueddeutsche Zeitung", o chanceler diz: "é importante que eu mantenha os remos nas mãos" para seguir com uma política de reformas orientada a uma reestruturação do Estado social mantendo o princípio de solidariedade.
O candidato social-democrata reconhece que jogou a seu favor que Merkel, tenha nomeado como potencial ministro das Finanças Paul Kirchhof, cujas idéias radicais para a reforma do sistema fiscal parecem estar assustando os alemães.
O chanceler diz que, de certo modo, está "agradecido" a Merkel por essa nomeação.
As pesquisas revelam que atualmente os alemães consideram o SPD igual em competência com o CDU em matéria fiscal, quando há uma semana estimavam que os democrata-cristãos tinham um programa três vezes melhor.
Schröder também diz que a melhora "no ambiente" do SPD se deve a um maior apoio por parte de seu partido a sua política de reformas e não a que ele tenha mudado de linguagem política e recorra agora mais à retórica de esquerda.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gerhard Schröder
Leia o que já foi publicado sobre Angela Merkel
Leia o que já foi publicadosobre as eleições legislativas alemãs
Schröder diz que "tudo ainda é possível" nas eleições alemãs
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O chanceler alemão, Gerhard Schröder, disse nesta sexta-feira que a vontade de mudança já não existe na Alemanha e que "há muito movimento e tudo ainda é possível" nas eleições legislativas do próximo dia 18.
Em entrevista ao "Sueddeutsche Zeitung", Schröder reconhece também que "o outro campo (os democrata-cristãos) segue à frente. Mas as coisas estão mudando (...) quanto a quem me quer como chanceler há uma clara maioria a meu favor e o SPD [Partido Social Democrata, do chanceler] também está se recuperando cada vez mais".
As últimas enquetes indicam, com efeito, que o SPD recupera terreno frente à União Democrata-Cristã (CDU), partido da principal rival de Schröder nas eleições, Angela Merkel.
Segundo a enquete semanal da principal rede de televisão (ARD), uma das mais vistas, o SPD conta agora com o respaldo de 34% do eleitorado, dois pontos a mais que há uma semana, enquanto o CDU tem 41%, 2% a menos.
Isto significa que a distância entre os dois grandes partidos é agora a metade de quando começou a corrida eleitoral.
Partido forte
Em entrevista publicada nesta sexta-feira no "Neue Osnabrücker Zeitung", Schröder afirma: "A tendência está do nosso lado e tenho certeza que no dia das eleições seremos o partido mais forte".
No "Sueddeutsche Zeitung", o chanceler diz: "é importante que eu mantenha os remos nas mãos" para seguir com uma política de reformas orientada a uma reestruturação do Estado social mantendo o princípio de solidariedade.
O candidato social-democrata reconhece que jogou a seu favor que Merkel, tenha nomeado como potencial ministro das Finanças Paul Kirchhof, cujas idéias radicais para a reforma do sistema fiscal parecem estar assustando os alemães.
O chanceler diz que, de certo modo, está "agradecido" a Merkel por essa nomeação.
As pesquisas revelam que atualmente os alemães consideram o SPD igual em competência com o CDU em matéria fiscal, quando há uma semana estimavam que os democrata-cristãos tinham um programa três vezes melhor.
Schröder também diz que a melhora "no ambiente" do SPD se deve a um maior apoio por parte de seu partido a sua política de reformas e não a que ele tenha mudado de linguagem política e recorra agora mais à retórica de esquerda.
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