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09/09/2005
-
09h21
da Folha Online
O diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências [Fema], Michael Brown, criticado por sua atuação durante a catástrofe do furacão Katrina, não tinha experiência suficiente para o seu cargo, afirma a revista norte-americana "Time".
Segundo a publicação, diferentemente do que indica sua biografia postada na site da Fema na internet, Brown não supervisou serviços de emergência quando trabalhou para a cidade de Edmond, no Estado de Oklahoma, entre 1975 e 1978.
Brown, que foi nomeado vice-diretor da Fema em 2001 e foi promovido ao principal cargo da entidade em 2003 pelo presidente George W. Bush, teria trabalhando em Edmond em um posto semelhante a de um estagiário e chefes de departamento jamais se reportavam a ele, de acordo com informações de um porta-voz da prefeitura da cidade.
As discrepâncias na biografia de Brown podem fornecer munição para os críticos da ação da Fema durante a tragédia do Katrina. Eles pedem a demissão do atual diretor.
O site da Fema na internet sustenta que, desde que entrou na agência, Brown "conduziu a resposta federal a mais de 164 desastres e emergências declaradas, incluindo o desastre do ônibus espacial Columbia em 2003 e os incêndios arrasadores na Califórnia no mesmo ano".
O jornal "Washington Post" publicou nesta sexta-feira uma reportagem em que afirma que cinco de oito altos funcionários da Fema ocuparam seus postos sem ter experiência na condução de emergências em desastres.
Os três principais funcionários da Fema, afirma o diário norte-americano, "chegaram [aos cargos] por vínculos com a campanha do presidente Bush em 2000". "Outros dois cargos de alto escalão estão ocupados por um ex-assistente do governador do Estado de Nebraska e um funcionário da Câmara de Comércio dos EUA que trabalhou fazendo contatos políticos."
Com agências internacionais
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Responsável por emergências do Katrina não tinha experiência, diz "Time"
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O diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências [Fema], Michael Brown, criticado por sua atuação durante a catástrofe do furacão Katrina, não tinha experiência suficiente para o seu cargo, afirma a revista norte-americana "Time".
Segundo a publicação, diferentemente do que indica sua biografia postada na site da Fema na internet, Brown não supervisou serviços de emergência quando trabalhou para a cidade de Edmond, no Estado de Oklahoma, entre 1975 e 1978.
Brown, que foi nomeado vice-diretor da Fema em 2001 e foi promovido ao principal cargo da entidade em 2003 pelo presidente George W. Bush, teria trabalhando em Edmond em um posto semelhante a de um estagiário e chefes de departamento jamais se reportavam a ele, de acordo com informações de um porta-voz da prefeitura da cidade.
As discrepâncias na biografia de Brown podem fornecer munição para os críticos da ação da Fema durante a tragédia do Katrina. Eles pedem a demissão do atual diretor.
O site da Fema na internet sustenta que, desde que entrou na agência, Brown "conduziu a resposta federal a mais de 164 desastres e emergências declaradas, incluindo o desastre do ônibus espacial Columbia em 2003 e os incêndios arrasadores na Califórnia no mesmo ano".
O jornal "Washington Post" publicou nesta sexta-feira uma reportagem em que afirma que cinco de oito altos funcionários da Fema ocuparam seus postos sem ter experiência na condução de emergências em desastres.
Os três principais funcionários da Fema, afirma o diário norte-americano, "chegaram [aos cargos] por vínculos com a campanha do presidente Bush em 2000". "Outros dois cargos de alto escalão estão ocupados por um ex-assistente do governador do Estado de Nebraska e um funcionário da Câmara de Comércio dos EUA que trabalhou fazendo contatos políticos."
Com agências internacionais
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