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11/09/2005
-
02h18
da France Presse, em Washington
Os Estados Unidos, consternados com as mortes e destruições dos últimos dias de agosto pela passagem do furacão Katrina, vão lembrar neste domingo o quarto ano dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington.
A data destes ataques terroristas, que deixaram cerca de 3.000 mortos e atingiram o coração da superpotência mundial, dificilmente será apagada da lembrança dos americanos.
Mas este ano imagens de outras vítimas estão ofuscando as cerimônias dos atentados: as imagens dos 2 milhões de desabrigados da pior catástrofe natural da história do país que devastou três estados do sul e inundou a emblemática cidade de Nova Orleans.
Às 8h46 (9h46 de Brasília), momento exato em que o primeiro dos quatro aviões seqüestrados chocou-se contra a torre norte do World Trade Center, Nova York fará um minuto de silêncio. Em seguida, haverá a leitura dos nomes das vítimas dos ataques.
Ao mesmo tempo, em Washington, o presidente George W. Bush assistirá a uma missa e fará também um minuto de silêncio.
O presidente, que este ano preferiu fazer cerimônias discretas, viajará depois às zonas devastadas pelo furacão Katrina.
No entanto, milhares de pessoas são esperadas na capital federal para uma "Marcha da Liberdade" como parte das celebrações, uma iniciativa do Pentágono vista por alguns como uma propaganda do governo de Bush no momento em que aumentam as críticas sobre sua gestão em reação à tragédia do furacão.
A má gestão da crise tem um efeito devastador sobre a popularidade do presidente, que chegou a seu mais baixo índice desde sua posse em janeiro de 2001, com apenas 38% de opiniões favoráveis, segundo uma pesquisa publicada neste sábado pela revista americana "Newsweek".
No total, 57% das pessoas interrogadas afirmaram ter perdido confiança na capacidade do governo para enfrentar uma outra crise do gênero desta provocada pelo Katrina.
"As celebrações do 11 de Setembro devem ser acompanhadas por milhares de pessoas de diversos setores da sociedade", destacou o comandante Greg Hicks, porta-voz do Pentágono, departamento que nos anos anteriores havia celebrado a data de modo mais discreto.
A manifestação começará perto do local onde explodiu o avião da American Airlines que matou 184 pessoas e os cinco terroristas que haviam seqüestrado a aeronave.
O evento, com apoio do grupo Lockheed Martin, a companhia de internet AOL e emissoras de rádio e televisão locais, gerou polêmica porque a opinião pública americana parece estar cada vez mais a favor da retirada das tropas do Iraque.
A lembrança das vítimas dos atentados de 2001 coincide com o balanço da passagem do furacão, que se aproxima dos 400 mortos, dos quais mais de 150 em Nova Orleans. No entanto, com a drenagem da água que ainda cobre 60% da cidade, este número ainda pode aumentar muito.
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Os Estados Unidos, consternados com as mortes e destruições dos últimos dias de agosto pela passagem do furacão Katrina, vão lembrar neste domingo o quarto ano dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington.
A data destes ataques terroristas, que deixaram cerca de 3.000 mortos e atingiram o coração da superpotência mundial, dificilmente será apagada da lembrança dos americanos.
Mas este ano imagens de outras vítimas estão ofuscando as cerimônias dos atentados: as imagens dos 2 milhões de desabrigados da pior catástrofe natural da história do país que devastou três estados do sul e inundou a emblemática cidade de Nova Orleans.
Às 8h46 (9h46 de Brasília), momento exato em que o primeiro dos quatro aviões seqüestrados chocou-se contra a torre norte do World Trade Center, Nova York fará um minuto de silêncio. Em seguida, haverá a leitura dos nomes das vítimas dos ataques.
Ao mesmo tempo, em Washington, o presidente George W. Bush assistirá a uma missa e fará também um minuto de silêncio.
O presidente, que este ano preferiu fazer cerimônias discretas, viajará depois às zonas devastadas pelo furacão Katrina.
No entanto, milhares de pessoas são esperadas na capital federal para uma "Marcha da Liberdade" como parte das celebrações, uma iniciativa do Pentágono vista por alguns como uma propaganda do governo de Bush no momento em que aumentam as críticas sobre sua gestão em reação à tragédia do furacão.
A má gestão da crise tem um efeito devastador sobre a popularidade do presidente, que chegou a seu mais baixo índice desde sua posse em janeiro de 2001, com apenas 38% de opiniões favoráveis, segundo uma pesquisa publicada neste sábado pela revista americana "Newsweek".
No total, 57% das pessoas interrogadas afirmaram ter perdido confiança na capacidade do governo para enfrentar uma outra crise do gênero desta provocada pelo Katrina.
"As celebrações do 11 de Setembro devem ser acompanhadas por milhares de pessoas de diversos setores da sociedade", destacou o comandante Greg Hicks, porta-voz do Pentágono, departamento que nos anos anteriores havia celebrado a data de modo mais discreto.
A manifestação começará perto do local onde explodiu o avião da American Airlines que matou 184 pessoas e os cinco terroristas que haviam seqüestrado a aeronave.
O evento, com apoio do grupo Lockheed Martin, a companhia de internet AOL e emissoras de rádio e televisão locais, gerou polêmica porque a opinião pública americana parece estar cada vez mais a favor da retirada das tropas do Iraque.
A lembrança das vítimas dos atentados de 2001 coincide com o balanço da passagem do furacão, que se aproxima dos 400 mortos, dos quais mais de 150 em Nova Orleans. No entanto, com a drenagem da água que ainda cobre 60% da cidade, este número ainda pode aumentar muito.
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