Publicidade
Publicidade
12/09/2005
-
04h58
da EFE, em Gaza
Milhares de palestinos com bandeiras nacionais e da cor verde do Islã festejam desde as primeiras horas desta segunda-feira a retirada do Exército israelense, e alguns demoliram a marteladas as sinagogas vazias.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou que as 19 sinagogas deixadas de pé por decisão do governo de Ariel Sharon serão destruídas.
Os manifestantes queimaram perante a impotência da polícia palestina pelo menos quatro delas pouco depois da retirada dos últimos tanques israelenses nos desmantelados assentamentos judaicos de Morag, Kfar Darom, Netzarim e Neve Dekalim.
Segundo o presidente Abbas, são edifícios vazios que deixaram de servir como templos judeus pois as autoridades israelenses retiraram os Rolos da Lei, o pergaminho que contém as Sagradas Escrituras, e os demais objetos do culto após o despejo dos assentamentos e os colonos judeus, em agosto.
"Agora são instalações vazias que podem ser destruídas", afirmou o líder palestino, que destacou que a retirada israelense "é uma vitória, um dia de alegria e um primeiro passo para a libertação de todos os territórios ocupados", em referência à Cisjordânia, separada de Gaza, e a Jerusalém oriental, onde espera estabelecer um futuro Estado independente.
Entre os problemas pendentes imediatos para os palestinos da faixa de Gaza é o fato de que Israel fechou por seis meses a passagem de pessoas em Rafah, a única pela qual podem sair para o exterior.
Esse problema ainda está de pé, e todas as relações futuras em torno da faixa de Gaza com a ANP foram passadas ao octogenário líder trabalhista Shimon Peres.
Peres substituirá nessas funções o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, ao fim da ocupação militar que começou em 1967.
Leia mais
Erramos: Palestinos ateiam fogo em sinagogas da faixa de Gaza
Israel decide manter sinagogas na faixa de Gaza
Especial
Leia a cobertura completa sobre a retirada de Gaza
Palestinos festejam retirada e destroem sinagogas em Gaza
Publicidade
Milhares de palestinos com bandeiras nacionais e da cor verde do Islã festejam desde as primeiras horas desta segunda-feira a retirada do Exército israelense, e alguns demoliram a marteladas as sinagogas vazias.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou que as 19 sinagogas deixadas de pé por decisão do governo de Ariel Sharon serão destruídas.
Os manifestantes queimaram perante a impotência da polícia palestina pelo menos quatro delas pouco depois da retirada dos últimos tanques israelenses nos desmantelados assentamentos judaicos de Morag, Kfar Darom, Netzarim e Neve Dekalim.
Segundo o presidente Abbas, são edifícios vazios que deixaram de servir como templos judeus pois as autoridades israelenses retiraram os Rolos da Lei, o pergaminho que contém as Sagradas Escrituras, e os demais objetos do culto após o despejo dos assentamentos e os colonos judeus, em agosto.
"Agora são instalações vazias que podem ser destruídas", afirmou o líder palestino, que destacou que a retirada israelense "é uma vitória, um dia de alegria e um primeiro passo para a libertação de todos os territórios ocupados", em referência à Cisjordânia, separada de Gaza, e a Jerusalém oriental, onde espera estabelecer um futuro Estado independente.
Entre os problemas pendentes imediatos para os palestinos da faixa de Gaza é o fato de que Israel fechou por seis meses a passagem de pessoas em Rafah, a única pela qual podem sair para o exterior.
Esse problema ainda está de pé, e todas as relações futuras em torno da faixa de Gaza com a ANP foram passadas ao octogenário líder trabalhista Shimon Peres.
Peres substituirá nessas funções o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, ao fim da ocupação militar que começou em 1967.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice