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13/09/2005 - 10h05

Pesquisas apontam pequena variação entre Schröder e Merkel

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da Folha Online

Uma pesquisa realizada pela agência alemã Emnid revela nesta terça-feira que o Partido Social Democrata (SPD), do chanceler alemão, Gerhard Schröder, está perdendo apoio, enquanto que a União Democrata Cristã (CDU), de Angela Merkel continua subindo na preferência do eleitorado alemão, que deve ir às urnas no próximo dia 18.

Mas nesta segunda-feira, outra pesquisa mostra que a antes favorita CDU não deverá conseguir formar uma coalizão com seus parceiros preferidos, os liberais.

A pesquisa da Emnid, realizada nos últimos quatros dias, mostrou que os social-democratas têm 33,5% das intenções de votos, um ponto percentual a menos frente aos resultados de pesquisa similar, conduzida no início da semana passada. Os democrata-cristãos somaram 1,5% ponto, e têm 42% das intenções de voto. A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Antes do debate político entre os líderes dos dois principais partidos que concorrem às eleições alemãs, realizado no último dia 4, Schröder tinha menos de 30% de apoio dos alemães. A performance do chanceler teria feito com que os social-democratas obtivessem maior apoio.

Esse aumento fez com que analistas colocassem dúvidas sobre a capacidade de Merkel de conseguir obter a maioria dos assentos no Parlamento alemão, principalmente por causa de sua aliança com os Democratas Livres, de centro-direita.

Mas os prognósticos indicam que Merkel ainda pode ser eleita chanceler da Alemanha, mas teria que, obrigatoriamente, ceder vários postos de seu gabinete a membros de partidos opositores.

Debate

Na noite desta segunda-feira, Schröder e Merkel participaram de um segundo debate televisionado.

"Tenho a impressão de que eu e você vivemos em dois mundos distintos", disse Merkel ao chanceler alemão durante o debate. Ela chegou a afirmar, também que a probabilidade de ganhar as eleições "era muito alta".

As acusações entre os dois candidatos também giraram em torno da suposta ineficácia da atual política econômica aplicada pelo governo. Em resposta, Schröder diz que os resultados econômicos do governo de Helmut Kohl --do qual Merkel foi ministra-- também "não foram melhores".

A candidata reconheceu as falhas no governo de Kohl, mas atacou: "Por isso perdemos o poder (...) e vocês prometeram fazer melhor".

Com agências internacionais

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