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13/09/2005
-
14h31
da Folha Online
Palestinos tiveram permissão nesta terça-feira de cruzar a fronteira entre a faixa de Gaza e o Egito pelo segundo dia consecutivo. Várias pessoas aproveitaram para fazer compras nas lojas egípcias e procurar por parentes. Mas a abertura das fronteiras entre os dois territórios não será permanente: autoridades devem fechá-la novamente amanhã.
Tanto palestinos quanto egípcios afirmaram ao governo israelense --que antes era o responsável pela patrulha da região-- que haverá um controle sobre essa área fronteira. Autoridades de Israel dizem que a fronteira pode ser usada por grupos extremistas palestinos, no contrabando de armas para dentro de Gaza.
Na fronteira entre os territórios egípcios e palestinos está uma passagem de 14 quilômetros conhecida como rota da Filadélfia, que é supostamente usada por militantes para o contrabando de armas. A vigilância egípcia deverá ser bastante restritiva neste trecho.
Desde que a fronteira foi aberta, a principal preocupação das autoridades egípcias e palestinas é que a situação saia do controle, com uma grande movimentação na região. Por isso, a passagem deve ser fechada na noite desta quarta-feira, segundo Jamal Kaed, comandante das forças de segurança palestinas no sul de Gaza.
Kaed disse que a polícia palestina também ia montar bloqueios na estrada para evitar que os palestinos ultrapassem a fronteira durante a noite. Todos os que permanecerem no Egito após a noite de amanhã serão presos.
Compras
As ruas do lado egípcio da cidade de Rafah --cuja outra metade se localiza em território palestino-- se tornaram um "mercado aberto", com milhares de pessoas vendendo uma série de produtos, desde cigarros, até comida e móveis aos palestinos.
Outros iam de caminhão, táxi e ônibus até El Arish, uma cidade localizada a 40 quilômetros a oeste de Rafah. Segundo a agência de notícias Reuters, vários palestinos jantaram na cidade, e muitos outros tentariam chegar até o Cairo.
Israel removeu os últimos soldados de Gaza na manhã desta segunda-feira, terminando com 38 anos de ocupação na região. Desde então, o Egito tem permitido os palestinos entrar no país, como um "gesto humanitário".
Com agências internacionais
Especial
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Egito permite saída de palestinos de Gaza pelo segundo dia
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Palestinos tiveram permissão nesta terça-feira de cruzar a fronteira entre a faixa de Gaza e o Egito pelo segundo dia consecutivo. Várias pessoas aproveitaram para fazer compras nas lojas egípcias e procurar por parentes. Mas a abertura das fronteiras entre os dois territórios não será permanente: autoridades devem fechá-la novamente amanhã.
Tanto palestinos quanto egípcios afirmaram ao governo israelense --que antes era o responsável pela patrulha da região-- que haverá um controle sobre essa área fronteira. Autoridades de Israel dizem que a fronteira pode ser usada por grupos extremistas palestinos, no contrabando de armas para dentro de Gaza.
Na fronteira entre os territórios egípcios e palestinos está uma passagem de 14 quilômetros conhecida como rota da Filadélfia, que é supostamente usada por militantes para o contrabando de armas. A vigilância egípcia deverá ser bastante restritiva neste trecho.
Desde que a fronteira foi aberta, a principal preocupação das autoridades egípcias e palestinas é que a situação saia do controle, com uma grande movimentação na região. Por isso, a passagem deve ser fechada na noite desta quarta-feira, segundo Jamal Kaed, comandante das forças de segurança palestinas no sul de Gaza.
Kaed disse que a polícia palestina também ia montar bloqueios na estrada para evitar que os palestinos ultrapassem a fronteira durante a noite. Todos os que permanecerem no Egito após a noite de amanhã serão presos.
Compras
As ruas do lado egípcio da cidade de Rafah --cuja outra metade se localiza em território palestino-- se tornaram um "mercado aberto", com milhares de pessoas vendendo uma série de produtos, desde cigarros, até comida e móveis aos palestinos.
Outros iam de caminhão, táxi e ônibus até El Arish, uma cidade localizada a 40 quilômetros a oeste de Rafah. Segundo a agência de notícias Reuters, vários palestinos jantaram na cidade, e muitos outros tentariam chegar até o Cairo.
Israel removeu os últimos soldados de Gaza na manhã desta segunda-feira, terminando com 38 anos de ocupação na região. Desde então, o Egito tem permitido os palestinos entrar no país, como um "gesto humanitário".
Com agências internacionais
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