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14/09/2005
-
08h15
da Folha Online
A explosão de cinco carros-bomba na capital iraquiana, Bagdá, e ataques de grupos armados deixaram ao menos 107 mortos nesta quarta-feira. O atentado mais mortífero ocorreu no distrito xiita de Kadimiyah, onde um suicida jogou um carro-bomba em uma praça em que centenas de pessoas se aglomeravam à procura de trabalho. Ao menos 88 pessoas foram mortas, e 227 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde.
A agência de notícias Reuters já cita que mais de 150 pessoas morreram nos ataques, mas ainda não há confirmação oficial dessa informação.
Antes de explodir a bomba na praça, o homem passou em meio à multidão, prometendo conseguir trabalho para quem se aproximasse dele. A Al Qaeda no Iraque, liderada pelo terrorista Abu Musab al Zarqawi e ligada a Osama bin Laden, assumiu o ataque, que foi o pior ocorrido no país desde o atentado na cidade de Hillah (sul) em 28 de fevereiro último, quando 125 pessoas morreram na explosão de um carro-bomba em meio a uma fila de recrutas da Guarda Nacional iraquiana.
Nesse mesmo distrito de Bagdá --Kadimiyah-- mais de 900 pessoas morreram no final de agosto passado em um tumulto ocorrido em uma ponte, provocado por rumores de que um homem-bomba ia se explodir no local.
De acordo com fontes do Ministério do Interior iraquiano, o suicida transportava em seu veículo 220 quilos de explosivos.
Pouco tempo depois, outro carro-bomba explodiu perto de um comboio da Guarda Nacional iraquiana, no distrito de Shula, a nordeste, matando ao menos duas pessoas. De acordo com a agência de notícias Reuters, 11 pessoas morreram nesse ataque, mas ainda não há confirmação oficial desse número.
Na região central da capital, a poucas centenas de metros do hotel Rashid, que abriga diplomatas e empresários estrangeiros, um outro suicida detonou um carro-bomba contra um comboio do Exército americano, segundo a polícia. Ao menos 14 pessoas ficaram feridas, e não há informações sobre vítimas americanas.
Dois comboios militares americanos também foram atingidos por carros-bomba nesta quarta-feira, mas ainda não há informações oficiais sobre vítimas.
Vilarejo
Homens armados usando uniformes militares cercaram um vilarejo ao norte do Iraque nesta quarta-feira e assassinaram 17 pessoas, informou a polícia.
O tenente da polícia Waleed al Hayali, de Taji --que fica a 15 quilômetros da capital Bagdá-- disse que os homens detiveram as vítimas após dar uma busca no local.
Eles tiveram suas mãos atadas às costas, foram colocadas vendas em seus olhos e os agressores mataram a todos com tiros na cabeça.
Entre os mortos está um policial e outros civis que trabalhavam como motoristas para empresas que prestam serviços ao Exército americano no Iraque, informou Al Hayali.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Série de ataques na capital do Iraque mata mais de cem pessoas
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A explosão de cinco carros-bomba na capital iraquiana, Bagdá, e ataques de grupos armados deixaram ao menos 107 mortos nesta quarta-feira. O atentado mais mortífero ocorreu no distrito xiita de Kadimiyah, onde um suicida jogou um carro-bomba em uma praça em que centenas de pessoas se aglomeravam à procura de trabalho. Ao menos 88 pessoas foram mortas, e 227 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde.
A agência de notícias Reuters já cita que mais de 150 pessoas morreram nos ataques, mas ainda não há confirmação oficial dessa informação.
Mohamed Messara/EFE |
Iraquianos observam destruição causada por explosão de carro-bomba em Bagdá |
Nesse mesmo distrito de Bagdá --Kadimiyah-- mais de 900 pessoas morreram no final de agosto passado em um tumulto ocorrido em uma ponte, provocado por rumores de que um homem-bomba ia se explodir no local.
De acordo com fontes do Ministério do Interior iraquiano, o suicida transportava em seu veículo 220 quilos de explosivos.
Pouco tempo depois, outro carro-bomba explodiu perto de um comboio da Guarda Nacional iraquiana, no distrito de Shula, a nordeste, matando ao menos duas pessoas. De acordo com a agência de notícias Reuters, 11 pessoas morreram nesse ataque, mas ainda não há confirmação oficial desse número.
Na região central da capital, a poucas centenas de metros do hotel Rashid, que abriga diplomatas e empresários estrangeiros, um outro suicida detonou um carro-bomba contra um comboio do Exército americano, segundo a polícia. Ao menos 14 pessoas ficaram feridas, e não há informações sobre vítimas americanas.
Dois comboios militares americanos também foram atingidos por carros-bomba nesta quarta-feira, mas ainda não há informações oficiais sobre vítimas.
Vilarejo
Homens armados usando uniformes militares cercaram um vilarejo ao norte do Iraque nesta quarta-feira e assassinaram 17 pessoas, informou a polícia.
O tenente da polícia Waleed al Hayali, de Taji --que fica a 15 quilômetros da capital Bagdá-- disse que os homens detiveram as vítimas após dar uma busca no local.
Eles tiveram suas mãos atadas às costas, foram colocadas vendas em seus olhos e os agressores mataram a todos com tiros na cabeça.
Entre os mortos está um policial e outros civis que trabalhavam como motoristas para empresas que prestam serviços ao Exército americano no Iraque, informou Al Hayali.
Com agências internacionais
Especial
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