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14/09/2005
-
17h58
da Folha Online
O presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, rebateu nesta quarta-feira as críticas do chanceler brasileiro, Celso Amorim, em relação à presença de tropas dos Estados Unidos no Paraguai, informou a agência de notícias italiana Ansa.
Frutos afirmou que o Paraguai é um país livre, independente desde 1811, que atua com "muita transparência" e não está "preso" ao Mercosul. As declarações foram dadas pelo líder paraguaio após ser questionado sobre as críticas de Amorim sobre a aproximação do Paraguai com os EUA.
Em suas críticas, Amorim afirmou que o Paraguai deveria atuar com "transparência" em acordos bilaterais sobre segurança, questionando a presença de militares americanos, que realizam exercícios no país.
"Nós agimos com muita transparência no Paraguai", afirmou Frutos, em resposta às críticas. "Nós estamos no Mercosul, a realidade econômica imediata e territorial se desenvolve no Mercosul, mas não é por isto que estamos presos", afirmou. "Nós somos livres, o Paraguai é independente desde 1811", acrescentou.
Explicações
Questionado sobre o que deve fazer para convencer o governo brasileiro de que não será instalada uma base militar no Paraguai, respondeu que "isto já foi explicado a nível de Chancelaria", em alusão a um comunicado oficial emitido a respeito.
Após reconhecer que grande parte da economia paraguaia está inserida no Mercosul, e que não se podem assinar acordos bilaterais sem o consentimento dos demais membros do bloco, Frutos afirmou que a política exterior deve visar a "conveniência" de seu país.
"Continuaremos a trabalhar, preservando a relação amistosa e cordial que temos com Brasil e Argentina, que são nossos irmãos, mas também temos que olhar para o mundo, temos que explorar outras possibilidades", acrescentou.
O vice-presidente, Luis Castiglioni, declarou há alguns dias que Assunção pretende assinar um acordo de livre comércio com os EUA -- a exemplo, do que foi feito pelo Chile, que não é membro integral do Mercosul, mas associado.
O presidente paraguaio, porém, defendeu o Mercosul, afirmando que houve avanços significativos no bloco. Em relação ao Paraguai, Frutos disse que, com a criação dos "fundos estruturais", seu país receberá US$ 24 milhões, em 2006, como um reconhecimento das diferenças na região. "Não se pode negar que ocorreu um avanço importante no Mercosul", disse.
Com Ansa
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Nicanor Duarte Frutos
Leia o que já foi publicado sobre Celso Amorim
Paraguai rebate críticas de Amorim sobre aproximação com os EUA
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O presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, rebateu nesta quarta-feira as críticas do chanceler brasileiro, Celso Amorim, em relação à presença de tropas dos Estados Unidos no Paraguai, informou a agência de notícias italiana Ansa.
Frutos afirmou que o Paraguai é um país livre, independente desde 1811, que atua com "muita transparência" e não está "preso" ao Mercosul. As declarações foram dadas pelo líder paraguaio após ser questionado sobre as críticas de Amorim sobre a aproximação do Paraguai com os EUA.
Em suas críticas, Amorim afirmou que o Paraguai deveria atuar com "transparência" em acordos bilaterais sobre segurança, questionando a presença de militares americanos, que realizam exercícios no país.
"Nós agimos com muita transparência no Paraguai", afirmou Frutos, em resposta às críticas. "Nós estamos no Mercosul, a realidade econômica imediata e territorial se desenvolve no Mercosul, mas não é por isto que estamos presos", afirmou. "Nós somos livres, o Paraguai é independente desde 1811", acrescentou.
Explicações
Questionado sobre o que deve fazer para convencer o governo brasileiro de que não será instalada uma base militar no Paraguai, respondeu que "isto já foi explicado a nível de Chancelaria", em alusão a um comunicado oficial emitido a respeito.
Após reconhecer que grande parte da economia paraguaia está inserida no Mercosul, e que não se podem assinar acordos bilaterais sem o consentimento dos demais membros do bloco, Frutos afirmou que a política exterior deve visar a "conveniência" de seu país.
"Continuaremos a trabalhar, preservando a relação amistosa e cordial que temos com Brasil e Argentina, que são nossos irmãos, mas também temos que olhar para o mundo, temos que explorar outras possibilidades", acrescentou.
O vice-presidente, Luis Castiglioni, declarou há alguns dias que Assunção pretende assinar um acordo de livre comércio com os EUA -- a exemplo, do que foi feito pelo Chile, que não é membro integral do Mercosul, mas associado.
O presidente paraguaio, porém, defendeu o Mercosul, afirmando que houve avanços significativos no bloco. Em relação ao Paraguai, Frutos disse que, com a criação dos "fundos estruturais", seu país receberá US$ 24 milhões, em 2006, como um reconhecimento das diferenças na região. "Não se pode negar que ocorreu um avanço importante no Mercosul", disse.
Com Ansa
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