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16/09/2005
-
08h46
da EFE, em Tóquio
Um homem de 58 anos condenado pelo roubo, estupro e assassinato de duas mulheres foi executado nesta sexta-feira no Japão.
O réu, Susumu Kitagawa, apelou da sentença de morte, mas em fevereiro de 2000 a Suprema Corte do Japão rejeitou o recurso.
Kitagawa estuprou e estrangulou em agosto de 1983 uma moça de 18 anos na cidade de Chiba, nos arredores de Tóquio, e roubou o dinheiro que a mulher tinha no momento do ataque.
Em fevereiro de 1989, repetiu esse mesmo esquema criminoso ao estuprar, roubar e assassinar outra mulher de 24 anos em Kochi, de onde o próprio assassino era oriundo.
Kitagawa é o primeiro preso executado no Japão neste ano e o oitavo desde que o primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, chegou ao poder em abril de 2001.
Esta é também a primeira execução assinada pela ministra da Justiça japonesa, Chieko Nono, que assumiu seu cargo em setembro de 2004.
No ano passado foi aplicada a pena de morte em outros dois condenados: Mamoru Takuma, que assassinou oito estudantes em Osaka em 2001, e um gângster condenado por acabar com a vida de três pessoas.
Os condenados à morte costumam ser executados no Japão mediante a forca.
A Anistia Internacional, que denunciou em várias ocasiões o Estado japonês por aplicar a pena capital, afirma que pelo menos 74 pessoas esperam no "corredor da morte" de prisões japonesas.
Até 1998, o Japão não reconhecia a execução de presos, embora os dados começassem a chegar à imprensa depois que em 1993 foi levantada uma moratória de quatro anos imposta sobre este castigo.
Incluindo Kitagawa, pelo menos 47 presos foram executados no Japão desde que, em 1993, o então ministro da Justiça, Masaharu Gotoda, levantou essa moratória do cumprimento da pena de morte, vigente desde 1989.
No ano passado, o número de penas de morte ditadas subiu para 42, um número sem precedentes desde que começou a contabilidade dessas sentenças em 1980.
Dentro destes 42 condenados à pena capital em 2004, figuram o guru fundador da seita da Verdade Suprema, Shoko Asahara, e outros cinco membros desse grupo acusado, entre outros crimes, do atentado com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995
Nesta ocasião, a Anistia Internacional criticou o governo japonês por assinar a ordem de execução de Kitagawa no tempo morto entre as eleições gerais realizadas no Japão no domingo passado e a abertura do novo curso legislativo, na próxima quarta-feira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre execuções
Japão executa acusado de assassinato e estupro
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Um homem de 58 anos condenado pelo roubo, estupro e assassinato de duas mulheres foi executado nesta sexta-feira no Japão.
O réu, Susumu Kitagawa, apelou da sentença de morte, mas em fevereiro de 2000 a Suprema Corte do Japão rejeitou o recurso.
Kitagawa estuprou e estrangulou em agosto de 1983 uma moça de 18 anos na cidade de Chiba, nos arredores de Tóquio, e roubou o dinheiro que a mulher tinha no momento do ataque.
Em fevereiro de 1989, repetiu esse mesmo esquema criminoso ao estuprar, roubar e assassinar outra mulher de 24 anos em Kochi, de onde o próprio assassino era oriundo.
Kitagawa é o primeiro preso executado no Japão neste ano e o oitavo desde que o primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, chegou ao poder em abril de 2001.
Esta é também a primeira execução assinada pela ministra da Justiça japonesa, Chieko Nono, que assumiu seu cargo em setembro de 2004.
No ano passado foi aplicada a pena de morte em outros dois condenados: Mamoru Takuma, que assassinou oito estudantes em Osaka em 2001, e um gângster condenado por acabar com a vida de três pessoas.
Os condenados à morte costumam ser executados no Japão mediante a forca.
A Anistia Internacional, que denunciou em várias ocasiões o Estado japonês por aplicar a pena capital, afirma que pelo menos 74 pessoas esperam no "corredor da morte" de prisões japonesas.
Até 1998, o Japão não reconhecia a execução de presos, embora os dados começassem a chegar à imprensa depois que em 1993 foi levantada uma moratória de quatro anos imposta sobre este castigo.
Incluindo Kitagawa, pelo menos 47 presos foram executados no Japão desde que, em 1993, o então ministro da Justiça, Masaharu Gotoda, levantou essa moratória do cumprimento da pena de morte, vigente desde 1989.
No ano passado, o número de penas de morte ditadas subiu para 42, um número sem precedentes desde que começou a contabilidade dessas sentenças em 1980.
Dentro destes 42 condenados à pena capital em 2004, figuram o guru fundador da seita da Verdade Suprema, Shoko Asahara, e outros cinco membros desse grupo acusado, entre outros crimes, do atentado com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995
Nesta ocasião, a Anistia Internacional criticou o governo japonês por assinar a ordem de execução de Kitagawa no tempo morto entre as eleições gerais realizadas no Japão no domingo passado e a abertura do novo curso legislativo, na próxima quarta-feira.
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