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17/09/2005 - 13h37

Merkel acusa Schröder de assustar alemães para ganhar votos

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da EFE, em Berlim

A candidata da oposição à chancelaria alemã, Angela Merkel, reiterou hoje a acusação de que Gerhard Schröder está fazendo uma campanha para criar pânico diante da possibilidade de uma mudança de governo.

Merkel também rejeitou, durante um ato eleitoral em Bonn, a idéia repetida constantemente por Schröder de que ela e seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), querem colocar fim à economia social de mercado.

A candidata democrata-cristã disse que seus planos de reforma são destinados exatamente à manutenção desta economia social de mercado, ao passo que o Partido Social-Democrata (SPD), de Schröder, carece de conceitos para o futuro.

"O SPD está vazio, só fala do passado ou se dedica à polêmica mal intencionada contra nós", disse Merkel diante de 7.000 pessoas.

Merkel anunciou que, em caso de uma vitória eleitoral amanhã, haveria uma consolidação dos orçamentos públicos, uma redução da burocracia e alívios tributários para as médias e pequenas empresas.

Merkel atacou duramente o ministro das Finanças, Hans Eichel, a quem acusou de ter uma lista secreta de cortes que afetarão os cidadãos, que só devem conhecê-la após o pleito.

"Ao contrário deles, nós não escondemos planos de economia no cofre e espero que ninguém acredite que também temos uma lista assim", disse Merkel.

Merkel voltou a apoiar Kirchhof, que se transformou no alvo preferido dos ataques de Schröder por seus controvertidos planos tributários, que são vistos por alguns como contrários à justiça social.

Antes do ato eleitoral em Bonn, Merkel teve uma reunião com o chefe do Partido Democrata Liberal (FDP), Guido Westerwelle, com quem espera poder formar coalizão após o pleito de amanhã.
 

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