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18/09/2005 - 13h19

Merkel sai na frente, mas não tem maioria, diz boca-de-urna

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da Folha Online

A candidata democrata-cristã Angela Merkel tem vantagem sobre o atual chanceler social-democrata Gerhard Schröder nas eleições alemãs, de acordo com os resultados das primeiras pesquisas de boca-de-urna divulgada hoje.

No entanto, mesmo caso se torne a primeira mulher da história a ocupar a Chancelaria na Alemanha, Merkel não tem a maioria absoluta das cadeiras no Bundestag (Parlamento), segundo as sondagens.

De acordo com os canais públicos de televisão, o partido de Merkel oscila entre 35,5% e 37% dos votos, ao passo que o partido de Schröder alcança entre 33% e 34%. Somente com um de seus principais aliados, o FDP (Partido Democrata Liberal), que aparece com cerca de 10,5%, o partido de Mekel consegue a maioria.

Segundo as pesquisas de boca-de-urna, o Partido Verde tem 8,5% dos votos.

Eleições

Oficialmente, quatro candidatos --líderes de partidos-- podem chegar ao cargo de chanceler (primeiro-ministro) na Alemanha: Schröder, líder do Partido Social Democrata (SPD, centro-esquerda), Merkel, da União Democrata Cristã (CDU, centro-direita), Guido Westerwelle, do Partido Liberal e Gregor Gysi e Oskar Lafontaine, que formaram a oposição esquerdista.

As eleições alemãs são, mais do que a escolha de um novo líder para o país, um teste para a Europa, já que pode apontar --com pequena margem de erro-- qual é a direção política que o continente pode tomar nos próximos anos.

Desemprego

O vencedor das eleições terá que encarar o maior e mais urgente desafio na Alemanha: as altas taxas de desemprego, que chegaram a atingir, em agosto passado, 11,4% da população economicamente ativa.

Esse aliás, apontam analistas, foi um dos motivos pelo qual Schröder adiantou a realização das eleições em um ano, além da derrota sofrida pelo SPD no Estado de Renânia do Norte-Vestfália, em pleito regional ocorrido em maio passado. Até então, o local era considerado uma 'fortaleza' dos centro-esquerdistas.

Após sete anos no poder, e sem conseguir vencer o desemprego, que bateu taxas recordes em seu governo, o chanceler não teve outra saída se não a de realizar novas eleições no país, afirmam especialistas.

Com agências internacionais

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