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18/09/2005
-
20h11
da EFE
da Folha Online
A candidata democrata-cristã Angela Merkel tem vantagem sobre o atual chanceler social-democrata Gerhard Schröder nos primeiros resultados oficiais das eleições na Alemanha.
A União Democrata-Cristã e a União Social-Cristã da Baviera (CDU-CSU), de Merkel, obteve 35,2% dos votos, enquanto o Partido Social-Democrata (SPD), de Gerhard Schröder, conseguiu 34,3%, segundo resultados oficiais ainda provisórios fornecidos pela comissão eleitoral.
Os primeiros resultados apontam ainda que o Partido Liberal (FDP) teria obtido 9,8%, enquanto os Verdes, 8,1%, e o Partido da Esquerda, 8,7%.
O resultado final das eleições, entretanto, só deve ser conhecido em outubro, porque um distrito da cidade de Dresden (leste da Alemanha) não realizou eleição por causa da morte de uma candidata. A eleição no distrito vai acontecer em 2 de outubro.
Em Bruxelas, o presidente do grupo Socialista no Parlamento Europeu, Martin Schulz, defendeu uma coalizão entre social-democratas, verdes e liberais na Alemanha.
O eurodeputado alemão disse que os resultados das eleições mostram que os eleitores não querem Angela Merkel --líder da União Democrata-Cristã-- e emitiu um comunicado em que garante que Schröder "poderia manter o poder em uma nova coalizão de social-democratas, verdes e liberais".
De Paris, a responsável francesa de Assuntos Europeus, Catherine Colonna, garantiu que seja qual for o novo governo de Berlim, a união franco-alemã continuará sendo "o motor da Europa".
Sem se pronunciar diante do panorama incerto, Colonna afirmou que as estreitas relações entre França e Alemanha "transcendem" as alternâncias políticas.
A ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie, afirmou que, à margem dos resultados eleitorais, "sempre houve uma conivência entre França e Alemanha que permitiu fazer a Europa avançar", e ressaltou que "conhecemos" as convicções européias do chanceler Schröder, mas também as de Merkel.
O ex-ministro socialista francês Jack Lang disse que os social-democratas (SPD) "resistiram melhor" do que se pensava e que a surpresa tinha sido o resultado de Merkel, muito inferior ao que previam as pesquisas.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gerhard Schröder
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Leia o que já foi publicado sobre as eleições legislativas alemãs
Merkel sai na frente com 35,2% dos votos nos primeiros resultados oficiais
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da Folha Online
A candidata democrata-cristã Angela Merkel tem vantagem sobre o atual chanceler social-democrata Gerhard Schröder nos primeiros resultados oficiais das eleições na Alemanha.
A União Democrata-Cristã e a União Social-Cristã da Baviera (CDU-CSU), de Merkel, obteve 35,2% dos votos, enquanto o Partido Social-Democrata (SPD), de Gerhard Schröder, conseguiu 34,3%, segundo resultados oficiais ainda provisórios fornecidos pela comissão eleitoral.
Os primeiros resultados apontam ainda que o Partido Liberal (FDP) teria obtido 9,8%, enquanto os Verdes, 8,1%, e o Partido da Esquerda, 8,7%.
O resultado final das eleições, entretanto, só deve ser conhecido em outubro, porque um distrito da cidade de Dresden (leste da Alemanha) não realizou eleição por causa da morte de uma candidata. A eleição no distrito vai acontecer em 2 de outubro.
Em Bruxelas, o presidente do grupo Socialista no Parlamento Europeu, Martin Schulz, defendeu uma coalizão entre social-democratas, verdes e liberais na Alemanha.
O eurodeputado alemão disse que os resultados das eleições mostram que os eleitores não querem Angela Merkel --líder da União Democrata-Cristã-- e emitiu um comunicado em que garante que Schröder "poderia manter o poder em uma nova coalizão de social-democratas, verdes e liberais".
De Paris, a responsável francesa de Assuntos Europeus, Catherine Colonna, garantiu que seja qual for o novo governo de Berlim, a união franco-alemã continuará sendo "o motor da Europa".
Sem se pronunciar diante do panorama incerto, Colonna afirmou que as estreitas relações entre França e Alemanha "transcendem" as alternâncias políticas.
A ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie, afirmou que, à margem dos resultados eleitorais, "sempre houve uma conivência entre França e Alemanha que permitiu fazer a Europa avançar", e ressaltou que "conhecemos" as convicções européias do chanceler Schröder, mas também as de Merkel.
O ex-ministro socialista francês Jack Lang disse que os social-democratas (SPD) "resistiram melhor" do que se pensava e que a surpresa tinha sido o resultado de Merkel, muito inferior ao que previam as pesquisas.
Com agências internacionais
Especial
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