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19/09/2005
-
10h23
da EFE, em Berlim
da Folha Online
A chefe da União Democrata-Cristã (CDU) e candidata conservadora à chancelaria alemã, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira estar disposta a iniciar as negociações para formar o governo, e que não vai "encarar como fracasso pessoal", os resultados das urnas.
O primeiro partido na lista das possíveis novas coalizões é o Liberal, de Guido Westerwelle, que obteve 61 assentos no Parlamento, ou 9,8% dos votos.
O partido de Merkel obteve 35,2% dos votos, o que assegurou 225 cadeiras no Bundestag [Parlamento alemão], menos de um ponto de vantagem à frente de seu principal opositor, o Partido Social Democrata (SPD), comandado pelo atual chanceler Gerhard Schröder, que obteve 34,3% dos votos, e 222 assentos no Legislativo.
Por causa do resultado apertado, ambos partidos terão que buscar novas coalizões para tentar garantir a maioria no Bundestag, o que significa ter um mínimo de 307 cadeiras.
Merkel concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, depois da reunião que a executiva da CDU fez para analisar os resultados eleitorais, que ficaram muito abaixo dos prognósticos.
Liderança
Merkel afirmou que o grupo formado pelos parlamentares da CDU e da União Social Cristã (CSU), "será o mais forte" na próxima legislatura.
"Queremos trabalhar o mais rápido possível e pela estabilidade do país, seguindo o mandato que os votos recebidos nos outorgam", afirmou Merkel.
Ela informou que a união CDU/CSU iniciará negociações para a formação de um governo com todos os partidos, salvo com o Partido de Esquerda, o antigo PDS. O primeiro passo será dado com o Partido Liberal (FDP).
Sobre a pretensão do Partido Social-Democrata (SPD) do chanceler Gerhard Schröder de continuar encabeçando o executivo, Merkel disse que esse grupo "tem que reconhecer o fato de que a CDU/CSU é agora o grupo parlamentar mais forte" do país.
Merkel afirmou que a diferença de votos entre a coalizão de direita formada pela candidata e o SPD é de 450 mil. No pleito ocorrido em 2002, o SPD ganhou da CDU/CSU por uma diferença de cerca de 6.000 votos.
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Merkel se diz "disposta" a negociar coalizão com liberais
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A chefe da União Democrata-Cristã (CDU) e candidata conservadora à chancelaria alemã, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira estar disposta a iniciar as negociações para formar o governo, e que não vai "encarar como fracasso pessoal", os resultados das urnas.
O primeiro partido na lista das possíveis novas coalizões é o Liberal, de Guido Westerwelle, que obteve 61 assentos no Parlamento, ou 9,8% dos votos.
O partido de Merkel obteve 35,2% dos votos, o que assegurou 225 cadeiras no Bundestag [Parlamento alemão], menos de um ponto de vantagem à frente de seu principal opositor, o Partido Social Democrata (SPD), comandado pelo atual chanceler Gerhard Schröder, que obteve 34,3% dos votos, e 222 assentos no Legislativo.
Por causa do resultado apertado, ambos partidos terão que buscar novas coalizões para tentar garantir a maioria no Bundestag, o que significa ter um mínimo de 307 cadeiras.
Merkel concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, depois da reunião que a executiva da CDU fez para analisar os resultados eleitorais, que ficaram muito abaixo dos prognósticos.
Liderança
Merkel afirmou que o grupo formado pelos parlamentares da CDU e da União Social Cristã (CSU), "será o mais forte" na próxima legislatura.
"Queremos trabalhar o mais rápido possível e pela estabilidade do país, seguindo o mandato que os votos recebidos nos outorgam", afirmou Merkel.
Ela informou que a união CDU/CSU iniciará negociações para a formação de um governo com todos os partidos, salvo com o Partido de Esquerda, o antigo PDS. O primeiro passo será dado com o Partido Liberal (FDP).
Sobre a pretensão do Partido Social-Democrata (SPD) do chanceler Gerhard Schröder de continuar encabeçando o executivo, Merkel disse que esse grupo "tem que reconhecer o fato de que a CDU/CSU é agora o grupo parlamentar mais forte" do país.
Merkel afirmou que a diferença de votos entre a coalizão de direita formada pela candidata e o SPD é de 450 mil. No pleito ocorrido em 2002, o SPD ganhou da CDU/CSU por uma diferença de cerca de 6.000 votos.
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