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19/09/2005
-
12h39
da Folha Online
O chanceler alemão, Gerhard Schröder e a líder conservadora Angela Merkel disseram nesta segunda-feira que vão começar a discutir a formação do governo alemão, após as eleições legislativas realizadas neste domingo, que deram menos de um ponto de vantagem à candidata da União Democrata Cristã (CDU), frente ao Partido Social Democrata (PSD) do atual líder de governo.
Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, Merkel disse que vai tentar fazer novas alianças, menos com o Partido de Esquerda, e pediu a Schröder que "aceite que o SPD não é o partido mais forte".
Merkel também afirmou que o resultado das urnas --favorecendo o CDU e a União Social Cristã (CSU), que faz parte da coalizão da candidata-- têm vantagem nos votos, o que lhe dá o direito de substituir Schröder como chanceler.
Na noite deste domingo, Schröder rejeitou a idéia de formar uma "grande coalizão", com Merkel na chancelaria, mas não dispensou a hipótese de ter um governo que una a esquerda e a direita alemãs sobre o seu comando.
Pedido
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pediu nesta segunda-feira para que os líderes alemães formem um "governo estável o mais rápido possível", já que, para ele, a recuperação econômica da Europa depende da estabilização política alemã.
O resultado provisório do pleito não deu maioria a nenhum dos partidos que concorriam.
"Eu espero que, assim que possível, um governo estável se forme na Alemanha', afirmou Barroso. "O país é o motor europeu: sem uma Alemanha dinâmica, a Europa não pode se recuperar".
Resultados
O resultado provisório das eleições legislativas alemãs --o distrito de Dresden deve realizar o pleito apenas em 2 de outubro próximo, devido a morte de uma candidata, e só então o processo será encerrado-- aponta para uma vitória da União Democrata Cristã (CDU), liderada por Angela Merkel, por 35,2% dos votos, menos de um ponto de vantagem à frente de seu principal opositor, o Partido Social Democrata (SPD), comandado pelo atual chanceler Gerhard Schröder, que obteve 34,3% dos votos.
Na prática, isso significa que o partido de Merkel conseguiu 225 cadeiras no Bundestag [Parlamento alemão], contra 222 assentos obtidos pelo SPD. Nesse próximo mandato, fruto das eleições realizadas neste domingo, o Legislativo alemão deverá ter 613 cadeiras [o mínimo são 598, mas o número acaba flutuando para que a proporcionalidade seja garantida]. Para que um partido tenha a maioria no Parlamento, é preciso eleger, ao menos, 307 representantes.
O Partido Liberal, de Guido Westerwelle, obteve 61 assentos no Parlamento (9,8% dos votos), O Partido Verde ficou com 51 cadeiras (8,1%) e o Partido da Esquerda teve 54 assentos, com 8,7% dos votos.
Aproximadamente 77,7% dos quase 67 milhões dos cidadãos alemães que poderiam exercer o direito do voto foram às urnas neste domingo.
Com agências internacionais
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O chanceler alemão, Gerhard Schröder e a líder conservadora Angela Merkel disseram nesta segunda-feira que vão começar a discutir a formação do governo alemão, após as eleições legislativas realizadas neste domingo, que deram menos de um ponto de vantagem à candidata da União Democrata Cristã (CDU), frente ao Partido Social Democrata (PSD) do atual líder de governo.
Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, Merkel disse que vai tentar fazer novas alianças, menos com o Partido de Esquerda, e pediu a Schröder que "aceite que o SPD não é o partido mais forte".
Merkel também afirmou que o resultado das urnas --favorecendo o CDU e a União Social Cristã (CSU), que faz parte da coalizão da candidata-- têm vantagem nos votos, o que lhe dá o direito de substituir Schröder como chanceler.
Na noite deste domingo, Schröder rejeitou a idéia de formar uma "grande coalizão", com Merkel na chancelaria, mas não dispensou a hipótese de ter um governo que una a esquerda e a direita alemãs sobre o seu comando.
Pedido
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pediu nesta segunda-feira para que os líderes alemães formem um "governo estável o mais rápido possível", já que, para ele, a recuperação econômica da Europa depende da estabilização política alemã.
O resultado provisório do pleito não deu maioria a nenhum dos partidos que concorriam.
"Eu espero que, assim que possível, um governo estável se forme na Alemanha', afirmou Barroso. "O país é o motor europeu: sem uma Alemanha dinâmica, a Europa não pode se recuperar".
Resultados
O resultado provisório das eleições legislativas alemãs --o distrito de Dresden deve realizar o pleito apenas em 2 de outubro próximo, devido a morte de uma candidata, e só então o processo será encerrado-- aponta para uma vitória da União Democrata Cristã (CDU), liderada por Angela Merkel, por 35,2% dos votos, menos de um ponto de vantagem à frente de seu principal opositor, o Partido Social Democrata (SPD), comandado pelo atual chanceler Gerhard Schröder, que obteve 34,3% dos votos.
Na prática, isso significa que o partido de Merkel conseguiu 225 cadeiras no Bundestag [Parlamento alemão], contra 222 assentos obtidos pelo SPD. Nesse próximo mandato, fruto das eleições realizadas neste domingo, o Legislativo alemão deverá ter 613 cadeiras [o mínimo são 598, mas o número acaba flutuando para que a proporcionalidade seja garantida]. Para que um partido tenha a maioria no Parlamento, é preciso eleger, ao menos, 307 representantes.
O Partido Liberal, de Guido Westerwelle, obteve 61 assentos no Parlamento (9,8% dos votos), O Partido Verde ficou com 51 cadeiras (8,1%) e o Partido da Esquerda teve 54 assentos, com 8,7% dos votos.
Aproximadamente 77,7% dos quase 67 milhões dos cidadãos alemães que poderiam exercer o direito do voto foram às urnas neste domingo.
Com agências internacionais
Especial
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