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20/09/2005
-
14h09
da Folha Online
Angela Merkel, que disputa a Chancelaria alemã com Gerhard Schröder, foi reeleita nesta terça-feira líder da área conservadora do Parlamento alemão, que congrega os partidos União Democrata Cristã (CDU) e União Cristã Social (CSU).
Apesar disso, o nome do chanceler que governará o país nos próximos quatro anos continua indefinido.
A conservadora se mantém na chefia da CDU com 98,6% dos votos dos parlamentares da CDU e da CSU. No último domingo, durante as eleições legislativas alemãs, a ala conservadora sofreu um revés ao conseguir menos votos do que indicavam as pesquisas de opinião.
A coalizão conservadora de Merkel obteve 35,2% dos votos, contra as previsões que chegaram a apontar uma preferência de até 40%. Com isso, o partido de Merkel ficou menos de um ponto percentual à frente do Partido Social Democrata (SPD) de Schröder, que atualmente ocupa a chancelaria alemã, e obteve 34,3%.
O partido de Merkel também não obteve a maioria no Parlamento, tendo conseguido apenas 225 cadeiras, três a menos que o SPD. Era preciso ter um mínimo de 300 cadeiras para que a coalizão da conservadora fosse maioria no Legislativo alemão.
Diante dos resultados, tanto Merkel como Schröder se declararam "vencedores" da eleição, com direito a ocupar a chancelaria.
"Grande coalizão"
Segundo a agência de notícias Associated Press, representantes dos partidos de Merkel e Schröder devem se encontrar nesta quinta-feira, na tentativa de formar uma "grande coalizão" partidária, abrindo caminho para a formação de um novo governo no país.
O ministro alemão do Interior e membro do SPD, Otto Schily, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal italiano "Corriere della Sera", afirmou que a situação aponta para a formação de uma "grande coalizão, sob a liderança de Schröder".
Günther Beckstein --membro do CSU, e secretário do Interior no Estado alemão da Baviera-- afirmou também nesta terça-feira que a "tendência é a formação de uma grande coalizão". Mas ao contrário de Schily, Beckstein considera que a nova articulação política deve ficar sob o comando de Merkel.
Além das diferenças sobre quem deve assumir a chancelaria alemã, os dois partidos conservam diferenças razoáveis. Merkel quer cortar os impostos, enquanto Schröder planeja aumentá-los, especialmente para quem tem rendimentos anuais superiores a US$ 304 mil. A candidata conservadora também quer flexibilizar a legislação trabalhista, algo que o partido de Schröder se opõe.
Com agências internacionais
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Angela Merkel, que disputa a Chancelaria alemã com Gerhard Schröder, foi reeleita nesta terça-feira líder da área conservadora do Parlamento alemão, que congrega os partidos União Democrata Cristã (CDU) e União Cristã Social (CSU).
Apesar disso, o nome do chanceler que governará o país nos próximos quatro anos continua indefinido.
A conservadora se mantém na chefia da CDU com 98,6% dos votos dos parlamentares da CDU e da CSU. No último domingo, durante as eleições legislativas alemãs, a ala conservadora sofreu um revés ao conseguir menos votos do que indicavam as pesquisas de opinião.
A coalizão conservadora de Merkel obteve 35,2% dos votos, contra as previsões que chegaram a apontar uma preferência de até 40%. Com isso, o partido de Merkel ficou menos de um ponto percentual à frente do Partido Social Democrata (SPD) de Schröder, que atualmente ocupa a chancelaria alemã, e obteve 34,3%.
O partido de Merkel também não obteve a maioria no Parlamento, tendo conseguido apenas 225 cadeiras, três a menos que o SPD. Era preciso ter um mínimo de 300 cadeiras para que a coalizão da conservadora fosse maioria no Legislativo alemão.
Diante dos resultados, tanto Merkel como Schröder se declararam "vencedores" da eleição, com direito a ocupar a chancelaria.
"Grande coalizão"
Segundo a agência de notícias Associated Press, representantes dos partidos de Merkel e Schröder devem se encontrar nesta quinta-feira, na tentativa de formar uma "grande coalizão" partidária, abrindo caminho para a formação de um novo governo no país.
O ministro alemão do Interior e membro do SPD, Otto Schily, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal italiano "Corriere della Sera", afirmou que a situação aponta para a formação de uma "grande coalizão, sob a liderança de Schröder".
Günther Beckstein --membro do CSU, e secretário do Interior no Estado alemão da Baviera-- afirmou também nesta terça-feira que a "tendência é a formação de uma grande coalizão". Mas ao contrário de Schily, Beckstein considera que a nova articulação política deve ficar sob o comando de Merkel.
Além das diferenças sobre quem deve assumir a chancelaria alemã, os dois partidos conservam diferenças razoáveis. Merkel quer cortar os impostos, enquanto Schröder planeja aumentá-los, especialmente para quem tem rendimentos anuais superiores a US$ 304 mil. A candidata conservadora também quer flexibilizar a legislação trabalhista, algo que o partido de Schröder se opõe.
Com agências internacionais
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