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25/09/2005
-
19h01
da Folha Online
Equipes de resgate faziam buscas em barcos ou helicópteros para localizar pessoas ilhadas em áreas inundadas no Estado da Louisiana neste domingo.
No entanto, os danos causados pelo Rita foram bem menores que o furacão Katrina --que causou prejuízos de US$ 60 bilhões e deixou mais de mil mortos-- principalmente na Louisiana e no Mississippi.
Rita atingiu a costa do Texas e da Louisiana na madrugada deste sábado, como um furacão categoria 3. Em seguida, perdeu força e se transformou em tempestade tropical. Neste domingo, Rita é uma depressão tropical e se localiza no Estado do Arkansas.
Apenas uma morte foi relatada em relação direta com o Rita --uma pessoa morreu em decorrência de um tornado em Belzoni, no Mississippi. Outras 24 pessoas também morreram no incêndio de um ônibus, quando tentavam deixar Houston (Texas) para fugir da chegada do furacão.
Rita deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica no Texas e na Louisiana, depois de causar 30 cm de chuva na região e ventos de até 190 km/h. Companhias de energia elétrica informaram que levarão um mês para restabelecer totalmente a eletricidade.
Em Nova Orleans (Louisiana), o Corpo de Engenheiros do Exército trabalhava para reconstruir os diques rompidos pela passagem do Katrina. No entanto, partes da cidade esvaziada ficaram novamente cobertas por 3,5 metros de água após a chegada do Rita.
Thad Allen, que lidera os esforços federais para a reconstrução dos danos causados pelo Katrina, afirmou que a reconstrução dos diques deve durar até junho de 2006.
Os ventos e chuvas causados pelo Rita também causaram inundações e estragos em pequenas cidades da região de Houston (Texas). Na Louisiana, uma das cidade mais afetadas foi Lake Charles.
No entanto, a intensa retirada de moradores feita antes da chegada do furacão fez com que o número de vítimas fosse pequena e evitou o caos causado em Nova Orleans pela passagem do Katrina.
Prejuízos
Rita e Katrina prejudicaram paralisaram praticamente toda a produção petroleira no golfo do México e reduziram a capacidade de produção dos EUA para 30% fora da costa. O Rita danificou ao menos três refinarias.
Segundo o governador do Texas, Rick Perry, o Estado sofreu prejuízos de cerca de US$ 8 bilhões. Perry afirmou esperar que o governo federal "cubra totalmente os gastos."
A governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, afirmou que irá pedir ao Congresso US$ 11,5 billhões para reparar os danos no sistema de transportes do Estado e outros US$ 20,2 bilhões para reconstruir o sistema de diques de Nova Orleans.
"O desafio é tão grande que não temos a capacidade de nos reerguer sem o presidente e o Congresso", afirmou Blanco à imprensa, depois de se reunir com o presidente George W. Bush em Baton Rouge.
Bush --que monitorou a trajetória de Rita nos últimos três dias--visitou Baton Rouge neste domingo e afirmou que o Congresso deve considerar a proposta de conceder ao Exército dos EUA a responsabilidade na resposta a desastres naturais.
Com agências internacionais
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Equipes de resgate faziam buscas em barcos ou helicópteros para localizar pessoas ilhadas em áreas inundadas no Estado da Louisiana neste domingo.
No entanto, os danos causados pelo Rita foram bem menores que o furacão Katrina --que causou prejuízos de US$ 60 bilhões e deixou mais de mil mortos-- principalmente na Louisiana e no Mississippi.
Rita atingiu a costa do Texas e da Louisiana na madrugada deste sábado, como um furacão categoria 3. Em seguida, perdeu força e se transformou em tempestade tropical. Neste domingo, Rita é uma depressão tropical e se localiza no Estado do Arkansas.
Apenas uma morte foi relatada em relação direta com o Rita --uma pessoa morreu em decorrência de um tornado em Belzoni, no Mississippi. Outras 24 pessoas também morreram no incêndio de um ônibus, quando tentavam deixar Houston (Texas) para fugir da chegada do furacão.
Rita deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica no Texas e na Louisiana, depois de causar 30 cm de chuva na região e ventos de até 190 km/h. Companhias de energia elétrica informaram que levarão um mês para restabelecer totalmente a eletricidade.
Em Nova Orleans (Louisiana), o Corpo de Engenheiros do Exército trabalhava para reconstruir os diques rompidos pela passagem do Katrina. No entanto, partes da cidade esvaziada ficaram novamente cobertas por 3,5 metros de água após a chegada do Rita.
Thad Allen, que lidera os esforços federais para a reconstrução dos danos causados pelo Katrina, afirmou que a reconstrução dos diques deve durar até junho de 2006.
Os ventos e chuvas causados pelo Rita também causaram inundações e estragos em pequenas cidades da região de Houston (Texas). Na Louisiana, uma das cidade mais afetadas foi Lake Charles.
No entanto, a intensa retirada de moradores feita antes da chegada do furacão fez com que o número de vítimas fosse pequena e evitou o caos causado em Nova Orleans pela passagem do Katrina.
Prejuízos
Rita e Katrina prejudicaram paralisaram praticamente toda a produção petroleira no golfo do México e reduziram a capacidade de produção dos EUA para 30% fora da costa. O Rita danificou ao menos três refinarias.
Segundo o governador do Texas, Rick Perry, o Estado sofreu prejuízos de cerca de US$ 8 bilhões. Perry afirmou esperar que o governo federal "cubra totalmente os gastos."
A governadora da Louisiana, Kathleen Blanco, afirmou que irá pedir ao Congresso US$ 11,5 billhões para reparar os danos no sistema de transportes do Estado e outros US$ 20,2 bilhões para reconstruir o sistema de diques de Nova Orleans.
"O desafio é tão grande que não temos a capacidade de nos reerguer sem o presidente e o Congresso", afirmou Blanco à imprensa, depois de se reunir com o presidente George W. Bush em Baton Rouge.
Bush --que monitorou a trajetória de Rita nos últimos três dias--visitou Baton Rouge neste domingo e afirmou que o Congresso deve considerar a proposta de conceder ao Exército dos EUA a responsabilidade na resposta a desastres naturais.
Com agências internacionais
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