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28/09/2005
-
09h36
da Folha Online
Uma mulher-bomba se explodiu nesta quarta-feira em frente a um centro de recrutamento iraquiano na cidade de Tal Afar (nordeste do Iraque), matando sete pessoas e ferindo outras 37, informou a polícia. Esta é a primeira vez que insurgentes usam uma mulher para realizar um ataque desse gênero.
Desde o último domingo (25), 73 pessoas já morreram em Tal Afar vítimas de bombas.
No momento da explosão, havia muitos homens que aguardavam no local para fazer o alistamento no Exército iraquiano. A base ataca hoje foi instalada em um prédio usado pelas forças americanas. Segundo o general Nejam Abdullah, o centro seria reaberto hoje por voluntários.
O ataque acontece depois de uma ação conjunta do Exército americano e iraquiano realizada no início deste mês em Tal Afar, considerada um bastião rebelde, e o anúncio --feito ontem-- da morte de um importante membro da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, identificado como Abu Azzam, e que seria o "braço direito" do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que comanda as operações de insurgência no país.
A notícia da morte de Abu Azzam e sua importância na Al Qaeda no Iraque --que teria nacionalidade iraquiana, e cujo nome verdadeiro seria Abdullah Najim Mohamed al Jawari-- acabou por ser contestada pelo governo iraquiano e pelos rebeldes, que emitiram um comunicado na internet, dizendo que não poderiam confirmar a morte do rebelde.
Corpos
Na cidade de Taji, ao norte da capital iraquiana, Bagdá, a polícia encontrou nesta quarta-feira sete corpos de pessoas que foram vendadas, tiveram suas mãos amarradas às costas, e foram mortas com tiros na nuca.
Outros seis corpos foram encontrados ontem no necrotério do distrito de Huriya, em Bagdá. Segundo a polícia, os agressores --vestidos com uniformes do Exército iraquiano-- detiveram seis civis e os mataram em seguida.
Nas últimas semanas, a violência tem aumentado no Iraque devido às ofensivas americanas --sempre respondidas com mais ataques pelos rebeldes. Centenas de pessoas morreram, e autoridades dizem temer a eclosão de uma guerra civil no país.
Ontem, no sudoeste do Iraque, a polícia encontrou 22 corpos em avançado estágio de decomposição. Todos foram mortos com tiros na cabeça, e seus corpos [com as mãos atadas e o olhos vendados] abandonados em um campo afastado na Província de Wasit, segundo o lugar-tenente Othman al Lami.
Ele disse ainda que aparentemente as vítimas foram mortas havia mais de um mês, e que a identidade delas não pôde ser imediatamente reconhecida. A região, predominantemente xiita, fica no deserto de Kut, cerca de 160 km da capital Bagdá.
Com agências internacionais
Especial
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Leia o que já foi publicado sobre Tal Afar
Mulher-bomba mata sete recrutas e fere 37 ao norte do Iraque
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Uma mulher-bomba se explodiu nesta quarta-feira em frente a um centro de recrutamento iraquiano na cidade de Tal Afar (nordeste do Iraque), matando sete pessoas e ferindo outras 37, informou a polícia. Esta é a primeira vez que insurgentes usam uma mulher para realizar um ataque desse gênero.
Desde o último domingo (25), 73 pessoas já morreram em Tal Afar vítimas de bombas.
No momento da explosão, havia muitos homens que aguardavam no local para fazer o alistamento no Exército iraquiano. A base ataca hoje foi instalada em um prédio usado pelas forças americanas. Segundo o general Nejam Abdullah, o centro seria reaberto hoje por voluntários.
AP |
Corpos em avançado estágio de decomposição são encontrados no deserto de Kut |
A notícia da morte de Abu Azzam e sua importância na Al Qaeda no Iraque --que teria nacionalidade iraquiana, e cujo nome verdadeiro seria Abdullah Najim Mohamed al Jawari-- acabou por ser contestada pelo governo iraquiano e pelos rebeldes, que emitiram um comunicado na internet, dizendo que não poderiam confirmar a morte do rebelde.
Corpos
Na cidade de Taji, ao norte da capital iraquiana, Bagdá, a polícia encontrou nesta quarta-feira sete corpos de pessoas que foram vendadas, tiveram suas mãos amarradas às costas, e foram mortas com tiros na nuca.
Outros seis corpos foram encontrados ontem no necrotério do distrito de Huriya, em Bagdá. Segundo a polícia, os agressores --vestidos com uniformes do Exército iraquiano-- detiveram seis civis e os mataram em seguida.
Nas últimas semanas, a violência tem aumentado no Iraque devido às ofensivas americanas --sempre respondidas com mais ataques pelos rebeldes. Centenas de pessoas morreram, e autoridades dizem temer a eclosão de uma guerra civil no país.
Ontem, no sudoeste do Iraque, a polícia encontrou 22 corpos em avançado estágio de decomposição. Todos foram mortos com tiros na cabeça, e seus corpos [com as mãos atadas e o olhos vendados] abandonados em um campo afastado na Província de Wasit, segundo o lugar-tenente Othman al Lami.
Ele disse ainda que aparentemente as vítimas foram mortas havia mais de um mês, e que a identidade delas não pôde ser imediatamente reconhecida. A região, predominantemente xiita, fica no deserto de Kut, cerca de 160 km da capital Bagdá.
Com agências internacionais
Especial
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