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28/09/2005 - 16h03

Ataques no Iraque matam 12 pessoas e ferem mais de 50

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da Folha Online

Dois ataques nesta quarta-feira, no nordeste e no sul do Iraque, mataram ao menos 12 pessoas e feriram mais de 50. Em uma ação inusitada, uma mulher-bomba, a primeira a agir no Iraque, matou seis pessoas. Mais tarde, uma explosão perto da casa de um guarda-costa do clérigo xiita Moqtada al Sadr matou mais seis.

O ataque aconteceu na cidade de Najaf --um dos locais sagrados para os xiitas no Iraque, localizada ao sul. Segundo Sahib al Amiree, um dos colaboradores do clérigo, a explosão também deixou oito feridos.

Al Sadr é um clérigo bastante popular no Iraque, e é um dos principais opositores da permanência do Exército americano no país.

A cidade de Najaf tem experimentado uma relativa tranqüilidade, se comparada com a região central do Iraque, onde está a capital Bagdá, onde diversos atentados deixaram centenas de vítimas esse ano.

A região se manteve estável após o confronto entre o Exército Mehdi --a milícia armada de Al Sadr-- e o Exército dos EUA em novembro passado, que terminou com o estabelecimento de uma trégua.

Mulher-bomba

Na manhã desta quarta-feira, uma mulher se explodiu em frente a um centro de recrutamento iraquiano na cidade de Tal Afar (nordeste), atingindo dezenas de rapazes que estavam na porta do local, esperando para se alistar no serviço.

Ela se infiltrou no meio do grupo disfarçada com roupas masculinas.

Até o momento, seis recrutas morreram e 35 ficaram feridos. Esta é a primeira vez que insurgentes usam uma mulher para realizar um ataque desse gênero.

Desde o último domingo (25), 73 pessoas já morreram em Tal Afar vítimas de bombas.

O ataque acontece depois de uma ação conjunta do Exército americano e iraquiano realizada no início deste mês em Tal Afar, considerada um bastião rebelde, e o anúncio --feito ontem-- da morte de um importante membro da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, identificado como Abu Azzam, e que seria o "braço direito" do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, líder das operações de insurgência no país.

A notícia da morte de Abu Azzam e sua importância na Al Qaeda no Iraque --que teria nacionalidade iraquiana, e cujo nome verdadeiro seria Abdullah Najim Mohamed al Jawari-- acabou por ser contestada pelo governo iraquiano e pelos rebeldes, que emitiram um comunicado na internet, dizendo que não poderiam confirmar a morte do rebelde.

Com agências internacionais

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