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29/09/2005
-
09h51
da Efe, em Frankfurt
Em entrevista publicada nesta quinta-feira na revista "Stern", o ex-responsável pelo departamento de Recursos Humanos da Volkswagen Klaus-Joachim Gebauer deu detalhes sobre o escândalo que envolve diretores da empresa e prostitutas, e admitiu que ele mesmo pagou os serviços ao ex-diretor Peter Hartz.
"A maioria das vezes eu pagava a prostituta e depois pedia o reembolso da empresa. Às vezes, Hartz me dava algo depois, mas não freqüentemente. Não tinha nem idéia de quanto é preciso pagar por isso", disse Gebauer.
Hartz era colaborador do chanceler alemão, Gerhard Schröder, e inspirou as reformas trabalhistas que levam seu nome e que o Governo alemão está aplicando.
"Gebauer, 61, é uma figura central no escândalo das viagens de luxo, prostitutas e empresas de fachada, que afeta o consórcio Volkswagen", segundo a "Stern".
A revista acrescenta que o diretor trabalhou 32 anos para a Volkswagen e foi a pessoa de contato entre a direção da companhia e o comitê de empresa e responsável pela organização de viagens deste grêmio e de outros representantes dos trabalhadores.
Desde meados da década de 90, a Volkswagen organizava viagens de turismo sexual para representantes sindicais e diretores do grupo.
Além de Hartz, Gebauer ataca duramente Klaus Volkert, que até meados deste ano era o presidente do comitê de empresa.
Demissões
Peter Hartz também teve de pedir demissão por causa da publicação deste escândalo em meios de comunicação alemães. O então diretor da marca tcheca Skoda, Helmuth Schuster, e Gebauer foram demitidos.
Schuster e Volkert supostamente tinham participação em uma empresa que queria obter pedidos do fabricante Skoda, filial tcheca de Volkswagen.
Volkert era considerado um dos sindicalistas mais influentes da Alemanha e, entre 1990 e meados deste ano, era chefe do comitê de empresa e membro do conselho de supervisão da VW.
A revista alemã detalha os hotéis e os locais em que os diretores se encontravam com as prostitutas, em lugares como Lisboa, Praga e Índia, com todas as despesas pagas pela Volkswagen.
A "Stern" afirma que uma das prostitutas com quem Hartz se encontrou tinha 24 anos e era brasileira. Ela esteve com ele em maio em um clube chamado Elefante Branco, graças à mediação de Gebauer.
Hartz e Volkert não quiseram comentar as acusações, que estão sendo investigadas pela Justiça alemã.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Volkswagen
Ex-diretor da Volks admite que pagou prostitutas a seus colegas
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Em entrevista publicada nesta quinta-feira na revista "Stern", o ex-responsável pelo departamento de Recursos Humanos da Volkswagen Klaus-Joachim Gebauer deu detalhes sobre o escândalo que envolve diretores da empresa e prostitutas, e admitiu que ele mesmo pagou os serviços ao ex-diretor Peter Hartz.
"A maioria das vezes eu pagava a prostituta e depois pedia o reembolso da empresa. Às vezes, Hartz me dava algo depois, mas não freqüentemente. Não tinha nem idéia de quanto é preciso pagar por isso", disse Gebauer.
Hartz era colaborador do chanceler alemão, Gerhard Schröder, e inspirou as reformas trabalhistas que levam seu nome e que o Governo alemão está aplicando.
"Gebauer, 61, é uma figura central no escândalo das viagens de luxo, prostitutas e empresas de fachada, que afeta o consórcio Volkswagen", segundo a "Stern".
A revista acrescenta que o diretor trabalhou 32 anos para a Volkswagen e foi a pessoa de contato entre a direção da companhia e o comitê de empresa e responsável pela organização de viagens deste grêmio e de outros representantes dos trabalhadores.
Desde meados da década de 90, a Volkswagen organizava viagens de turismo sexual para representantes sindicais e diretores do grupo.
Além de Hartz, Gebauer ataca duramente Klaus Volkert, que até meados deste ano era o presidente do comitê de empresa.
Demissões
Peter Hartz também teve de pedir demissão por causa da publicação deste escândalo em meios de comunicação alemães. O então diretor da marca tcheca Skoda, Helmuth Schuster, e Gebauer foram demitidos.
Schuster e Volkert supostamente tinham participação em uma empresa que queria obter pedidos do fabricante Skoda, filial tcheca de Volkswagen.
Volkert era considerado um dos sindicalistas mais influentes da Alemanha e, entre 1990 e meados deste ano, era chefe do comitê de empresa e membro do conselho de supervisão da VW.
A revista alemã detalha os hotéis e os locais em que os diretores se encontravam com as prostitutas, em lugares como Lisboa, Praga e Índia, com todas as despesas pagas pela Volkswagen.
A "Stern" afirma que uma das prostitutas com quem Hartz se encontrou tinha 24 anos e era brasileira. Ela esteve com ele em maio em um clube chamado Elefante Branco, graças à mediação de Gebauer.
Hartz e Volkert não quiseram comentar as acusações, que estão sendo investigadas pela Justiça alemã.
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