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29/09/2005 - 13h56

China executa 15 pessoas às vésperas do Dia Nacional

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da France Presse, em Pequim

A China executou nos últimos dias 15 pessoas acusadas de diferentes crimes, entre eles corrupção e narcotráfico, às vésperas da comemoração do Dia Nacional, em 1º de outubro.

Três dos condenados foram executados nesta quinta-feira na cidade de Xian (centro da China) após serem considerados culpados por tráfico de heroína, segundo a agência oficial Xinhua.

A China, país onde se dita o maior número de execuções em todo o mundo (3.400 em 2004, segundo a Anistia Internacional), concentra grande número de execuções em algumas datas, como o Dia Nacional e o Dia Internacional Contra as Drogas, para que tenham um efeito mais midiático e sirvam de exemplo. Cerca de 88% das execuções de todo o mundo em 2004 ocorreram na China.

Em 24 de setembro, seis pessoas foram executadas após condenação por assassinato, e outro réu, Cao Zhongwu, recebeu a pena de morte no último dia 13 por ter se passado por um membro de alto cargo do Partido Comunista, o que permitiu a malversação de 7 milhões de yuans (US$ 800 mil).

O alto número de crimes que podem levar seus autores a receber a pena de morte (mais de 30) e o fato de os tribunais provinciais terem capacidade de ditar esta pena máxima são os principais fatores do alto número de execuções.

Em resposta às pressões de grupos pró-direitos humanos, a China diz que está preparando uma reforma de seu sistema judiciário, pelo qual a Corte Suprema, em Pequim, deverá dar sua aprovação para as penas de morte, o que, de acordo com os especialistas, reduzirá a aplicação das penas capitais.

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