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29/09/2005
-
16h56
da Folha Online
Explosões aparentemente coordenadas de três carros-bomba no Iraque causaram um dos mais mortíferos ataques desde a queda de Saddam Hussein, em abril de 2003: 60 pessoas morreram e 70 se feriram. De acordo com a agência de notícias France Presse, seriam 85 mortos e 110 feridos.
Os ataques ocorreram em Balad, 80 km ao norte da capital Bagdá, por volta das 6h45 (11h45 de Brasília), e tiveram como alvo um banco e um mercado.
Pouco antes, um comunicado do Exército dos Estados Unidos informou a morte de cinco marines [fuzileiros navais] em Ramadi, 110 km a oeste de Bagdá, nesta quarta-feira. Eles foram atingidos por uma explosão. Ramadi, que fica a 110 km da capital, é um dos principais bastiões da insurgência iraquiana.
As duas primeiras explosões desta quinta-feira ocorreram em um período de dez minutos. A terceira foi registrada 30 minutos mais tarde. Todas elas ocorreram em áreas predominantemente xiitas. De acordo com informações hospitalares, a maioria dos feridos possuem queimaduras graves e mutilações.
Logo após as explosões foi decretado toque de recolher na cidade. Entre os feridos haveria 22 crianças e 35 mulheres, além do chefe da polícia local, Kadim Abdul Razzaq, de acordo com o Ministério do Interior.
Há 15 dias, a Al Qaeda no Iraque declarou guerra aos muçulmanos xiitas por meio de um comunicado divulgado na internet, pouco depois de reivindicar a autoria de dez explosões de carros-bomba, que mataram cerca de 130 pessoas.
Ontem dois ataques mataram ao menos 12 pessoas e feriram mais de 50. Em uma ação inusitada, uma mulher-bomba, a primeira a agir no Iraque, matou seis pessoas. Mais tarde, uma explosão perto da casa de um guarda-costas do clérigo xiita Moqtada al Sadr matou mais seis.
O presidente americano, George W. Bush, afirmou ontem que a violência no Iraque vai aumentar até o dia 15 do próximo mês, quando haverá um referendo para aprovação da nova Constituição. Apesar do aviso, ele afirmou que os soldados dos EUA "estão prontos", e que os insurgentes "não vão conseguir" impedir a realização do pleito.
Com agências internacionais
Especial
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Três carros-bomba matam 60 e ferem 70 no Iraque
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Explosões aparentemente coordenadas de três carros-bomba no Iraque causaram um dos mais mortíferos ataques desde a queda de Saddam Hussein, em abril de 2003: 60 pessoas morreram e 70 se feriram. De acordo com a agência de notícias France Presse, seriam 85 mortos e 110 feridos.
Os ataques ocorreram em Balad, 80 km ao norte da capital Bagdá, por volta das 6h45 (11h45 de Brasília), e tiveram como alvo um banco e um mercado.
Pouco antes, um comunicado do Exército dos Estados Unidos informou a morte de cinco marines [fuzileiros navais] em Ramadi, 110 km a oeste de Bagdá, nesta quarta-feira. Eles foram atingidos por uma explosão. Ramadi, que fica a 110 km da capital, é um dos principais bastiões da insurgência iraquiana.
AP |
Garoto observa escombros em local de explosão na cidade de Najaf, ao sul de Bagdá |
As duas primeiras explosões desta quinta-feira ocorreram em um período de dez minutos. A terceira foi registrada 30 minutos mais tarde. Todas elas ocorreram em áreas predominantemente xiitas. De acordo com informações hospitalares, a maioria dos feridos possuem queimaduras graves e mutilações.
Logo após as explosões foi decretado toque de recolher na cidade. Entre os feridos haveria 22 crianças e 35 mulheres, além do chefe da polícia local, Kadim Abdul Razzaq, de acordo com o Ministério do Interior.
Há 15 dias, a Al Qaeda no Iraque declarou guerra aos muçulmanos xiitas por meio de um comunicado divulgado na internet, pouco depois de reivindicar a autoria de dez explosões de carros-bomba, que mataram cerca de 130 pessoas.
Ontem dois ataques mataram ao menos 12 pessoas e feriram mais de 50. Em uma ação inusitada, uma mulher-bomba, a primeira a agir no Iraque, matou seis pessoas. Mais tarde, uma explosão perto da casa de um guarda-costas do clérigo xiita Moqtada al Sadr matou mais seis.
O presidente americano, George W. Bush, afirmou ontem que a violência no Iraque vai aumentar até o dia 15 do próximo mês, quando haverá um referendo para aprovação da nova Constituição. Apesar do aviso, ele afirmou que os soldados dos EUA "estão prontos", e que os insurgentes "não vão conseguir" impedir a realização do pleito.
Com agências internacionais
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