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29/09/2005
-
20h54
da Folha Online
Doze policiais de Nova Orleans estão sendo investigados por suposto envolvimento com saques durante o caos causado pela passagem do furacão
Katrina na cidade, informou o departamento de polícia nesta quinta-feira.
Quatro dos policiais foram afastados do serviço depois de aparecerem em um vídeo em que presenciavam mas não impediam que algumas pessoas fossem saqueadas, informou o superintendente de polícia Warren Riley em uma coletiva de imprensa.
Após a passagem do furacão Katrina pelos Estados da Louisiana, Alabama, Mississippi e Flórida, em 29 de agosto, uma onda de violência tomou conta de Nova Orleans. Muitas lojas foram saqueadas e janelas quebradas na cidade.
O departamento de polícia da cidade foi duramente criticado por ser aparentemente incapaz de controlar o caos.
De acordo com Ridley, 249 policiais-- cerca de 15% do departamento-- que não compareceram ao trabalho durante o caos, estão sendo investigados.
No entanto, de acordo com superintendente, nem todos abandonaram suas tarefas. Muitos não conseguiram chegar aos locais de trabalho, devido ao caos. "Nós iremos determinar quem foram os desertores", afirmou Ridley.
Alguns dos policiais que não se apresentaram ficaram presos em cima de telhados de casas submersas por quatro ou cinco dias, segundo Ridley. "Tivemos que resgatar nossos próprios policiais", afirmou.
Vídeo
Segundo o superintendente, o departamento deu início à investigação depois da divulgação do vídeo.
"Neste caso, não fica claro se os policiais participaram dos saques", disse. "Aparentemente, eles foram negligentes, mas não fizeram os saques."
De acordo com Ridley, alguns policiais se apoderaram de roupas e comida, mas, segundo ele, "isto é aceitável." "Nós consideramos saque no caso de alguém ter levado jóias ou uma televisão, coisas deste gênero", afirmou.
Ridley assumiu o departamento depois que o chefe de polícia Eddie Compass renunciou ao cargo, na última terça-feira (27).
Mais de 1.400 policiais, quase mil agentes federais e 3.500 soldados patrulham Nova Orleans, enquanto moradores e comerciantes retornam à cidade.
Com agências internacionais
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Katrina na cidade, informou o departamento de polícia nesta quinta-feira.
Quatro dos policiais foram afastados do serviço depois de aparecerem em um vídeo em que presenciavam mas não impediam que algumas pessoas fossem saqueadas, informou o superintendente de polícia Warren Riley em uma coletiva de imprensa.
Após a passagem do furacão Katrina pelos Estados da Louisiana, Alabama, Mississippi e Flórida, em 29 de agosto, uma onda de violência tomou conta de Nova Orleans. Muitas lojas foram saqueadas e janelas quebradas na cidade.
O departamento de polícia da cidade foi duramente criticado por ser aparentemente incapaz de controlar o caos.
De acordo com Ridley, 249 policiais-- cerca de 15% do departamento-- que não compareceram ao trabalho durante o caos, estão sendo investigados.
No entanto, de acordo com superintendente, nem todos abandonaram suas tarefas. Muitos não conseguiram chegar aos locais de trabalho, devido ao caos. "Nós iremos determinar quem foram os desertores", afirmou Ridley.
Alguns dos policiais que não se apresentaram ficaram presos em cima de telhados de casas submersas por quatro ou cinco dias, segundo Ridley. "Tivemos que resgatar nossos próprios policiais", afirmou.
Vídeo
Segundo o superintendente, o departamento deu início à investigação depois da divulgação do vídeo.
"Neste caso, não fica claro se os policiais participaram dos saques", disse. "Aparentemente, eles foram negligentes, mas não fizeram os saques."
De acordo com Ridley, alguns policiais se apoderaram de roupas e comida, mas, segundo ele, "isto é aceitável." "Nós consideramos saque no caso de alguém ter levado jóias ou uma televisão, coisas deste gênero", afirmou.
Ridley assumiu o departamento depois que o chefe de polícia Eddie Compass renunciou ao cargo, na última terça-feira (27).
Mais de 1.400 policiais, quase mil agentes federais e 3.500 soldados patrulham Nova Orleans, enquanto moradores e comerciantes retornam à cidade.
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