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03/10/2005
-
13h38
da Folha Online
O escritor turco Orhan Pamuk, que será julgado em seu país por insultar a "alma turca", defendeu nesta segunda-feira em Darmstadt (oeste do país), a plena adesão da Turquia à União Européia.
"Apesar de todas as críticas à Turquia, sou a favor da plena adesão do país à UE", disse hoje Pamuk, que recebeu o prêmio Ricarda Huch. O prefeito de Darmstadt, Walter Hoffmann, descreveu o escritor como "um europeu que sabe transitar entre o Oriente e o Ocidente como nenhum outro".
Em 23 de outubro, Pamuk receberá o Prêmio da Paz da Associação de Livreiros e Editores Alemães, entregue no encerramento da Feira Internacional do Livro de Frankfurt.
O escritor turco, cuja obra foi traduzida para 34 idiomas, será julgado em 16 de dezembro, acusado de insultar seu país em entrevista a um meio de comunicação sueco.
O autor afirmou que "um milhão de armênios e 30 mil curdos foram assassinados em sua terra", o que escandalizou a mídia turca, que majoritariamente nega o genocídio armênio e atribui a situação vivida no Curdistão aos atentados cometidos pelos milicianos curdos.
Pamuk, de 53 anos, é um dos escritores mais relevantes da nova literatura turca, com obras como "Meu Nome é Vermelho" e "O Castelo Branco".
O escritor publicou recentemente "Snow", romance ambientado na Turquia, com o choque entre Oriente e Ocidente como pano de fundo.
Entre os agraciados com o prêmio Ricarda Huch, criado em homenagem à escritora alemã falecida em 1947, destacam-se o crítico literário Marcel Reich-Ranicki e Martin Walser.
Com agência Efe
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Orhan Pamuk
Escritor acusado de "insultar" a Turquia defende adesão à UE
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O escritor turco Orhan Pamuk, que será julgado em seu país por insultar a "alma turca", defendeu nesta segunda-feira em Darmstadt (oeste do país), a plena adesão da Turquia à União Européia.
"Apesar de todas as críticas à Turquia, sou a favor da plena adesão do país à UE", disse hoje Pamuk, que recebeu o prêmio Ricarda Huch. O prefeito de Darmstadt, Walter Hoffmann, descreveu o escritor como "um europeu que sabe transitar entre o Oriente e o Ocidente como nenhum outro".
Em 23 de outubro, Pamuk receberá o Prêmio da Paz da Associação de Livreiros e Editores Alemães, entregue no encerramento da Feira Internacional do Livro de Frankfurt.
O escritor turco, cuja obra foi traduzida para 34 idiomas, será julgado em 16 de dezembro, acusado de insultar seu país em entrevista a um meio de comunicação sueco.
O autor afirmou que "um milhão de armênios e 30 mil curdos foram assassinados em sua terra", o que escandalizou a mídia turca, que majoritariamente nega o genocídio armênio e atribui a situação vivida no Curdistão aos atentados cometidos pelos milicianos curdos.
Pamuk, de 53 anos, é um dos escritores mais relevantes da nova literatura turca, com obras como "Meu Nome é Vermelho" e "O Castelo Branco".
O escritor publicou recentemente "Snow", romance ambientado na Turquia, com o choque entre Oriente e Ocidente como pano de fundo.
Entre os agraciados com o prêmio Ricarda Huch, criado em homenagem à escritora alemã falecida em 1947, destacam-se o crítico literário Marcel Reich-Ranicki e Martin Walser.
Com agência Efe
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