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03/10/2005
-
21h18
da Efe
Os pais de um jovem de 15 anos pediram autorização à Justiça argentina para que seu filho receba um tratamento hormonal prévio a uma operação de mudança de sexo, informaram hoje fontes judiciais.
O jovem vive na região de Villa Dolores, na província de Córdoba, e escolheu o nome de "Nati" pois, segundo afirmou, se sente como "uma mulher no corpo de um homem".
O jovem afirmou que vem "suportando situações extremas" em sua vida, incluindo uma tentativa de suicídio, e por isso decidiu mudar de sexo, apoiado por seus pais.
As leis argentinas permitem este tipo de operação unicamente quando o interessado, que deve ser maior de 21 anos, obtém uma autorização judicial.
É necessário comprovar através de exames psicológicos a contradição entre a identidade sexual e a pertinência de gênero.
Crise
Em declarações à televisão, "Nati" contou que entrou em crise quando tomou "consciência" de que era uma "mulher" e viu que o espelho "refletia um corpo de homem".
"Isso me arrasou, e então resolvi me matar. Me doeu saber que meu corpo não me acompanhava", afirmou, acrescentando que aos 13 anos disse a seus pais que se sentia mulher e queria fazer algo para interromper seu desenvolvimento masculino.
Os pais de "Nati", Javier e Alicia, admitiram que, em um primeiro momento, rejeitaram a situação vivida pelo filho.
"Mas depois compreendemos que tudo nele correspondia a uma mulher, menos seu corpo", afirmou a mãe.
"Em termos simples: é uma mulher presa no corpo de um homem", disse o pai, que é médico e tem outros dois filhos, de 13 e 17 anos.
Em declarações à imprensa local, o secretário-geral da Comunidade Homossexual argentina, Marcelo Suntheim, destacou "o respeito" dos pais pela "identidade de sua filha".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre mudança de sexo
Pais pedem autorização para mudança de sexo de filho na Argentina
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Os pais de um jovem de 15 anos pediram autorização à Justiça argentina para que seu filho receba um tratamento hormonal prévio a uma operação de mudança de sexo, informaram hoje fontes judiciais.
O jovem vive na região de Villa Dolores, na província de Córdoba, e escolheu o nome de "Nati" pois, segundo afirmou, se sente como "uma mulher no corpo de um homem".
O jovem afirmou que vem "suportando situações extremas" em sua vida, incluindo uma tentativa de suicídio, e por isso decidiu mudar de sexo, apoiado por seus pais.
As leis argentinas permitem este tipo de operação unicamente quando o interessado, que deve ser maior de 21 anos, obtém uma autorização judicial.
É necessário comprovar através de exames psicológicos a contradição entre a identidade sexual e a pertinência de gênero.
Crise
Em declarações à televisão, "Nati" contou que entrou em crise quando tomou "consciência" de que era uma "mulher" e viu que o espelho "refletia um corpo de homem".
"Isso me arrasou, e então resolvi me matar. Me doeu saber que meu corpo não me acompanhava", afirmou, acrescentando que aos 13 anos disse a seus pais que se sentia mulher e queria fazer algo para interromper seu desenvolvimento masculino.
Os pais de "Nati", Javier e Alicia, admitiram que, em um primeiro momento, rejeitaram a situação vivida pelo filho.
"Mas depois compreendemos que tudo nele correspondia a uma mulher, menos seu corpo", afirmou a mãe.
"Em termos simples: é uma mulher presa no corpo de um homem", disse o pai, que é médico e tem outros dois filhos, de 13 e 17 anos.
Em declarações à imprensa local, o secretário-geral da Comunidade Homossexual argentina, Marcelo Suntheim, destacou "o respeito" dos pais pela "identidade de sua filha".
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