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08/10/2005
-
13h07
da Folha Online
Já passa de 1.200 o número de mortos no Paquistão e na Índia em decorrência de um terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu neste sábado o sul da Ásia. Segundo autoridades, o número de vítimas fatais ainda deve aumentar.
Segundo a maior autoridade paquistanesa, Sardar Mohammed Anwar, cerca de mil pessoas morreram só na parte paquistanesa da Caxemira --a região é dividida entre Índia, China e Paquistão.
"Esta é minha estimativa conservadora e o número de mortos pode ser muito maior", afirmou Anwar à rede de TV estatal. Segundo ele, a maior parte das casas na região de Muzaffarabad, epicentro do tremor, foi danificada e escolas e hospitais desabaram.
Na Caxemira indiana, as vítimas fatais chegam a 252, sendo 20 soldados vítimas de deslizamentos, segundo informações do governo. As autoridades indianas estimam que ao menos 800 pessoas estejam feridas. O Afeganistão contabiliza a morte de, pelo menos, duas pessoas.
Tremores secundários puderam ser sentidos horas depois do terremoto. A comunicação com as áreas atingidas foi cortada, dificultando os trabalhos de resgate e assistência aos feridos.
O epicentro do tremor ocorreu próximo a Muzaffarabad por volta de 8h50. O tremor durou cerca de um minuto e foi seguido por abalos menores.
Os maiores danos foram sentidos no Paquistão, cuja capital Islamabad foi duramente afetada. Os tremores foram mais fortes na região norte do país, mas também puderam ser sentidos na zona central.
Em Islamabad, dezenas pessoas estão soterradas sob os escombros de dois prédios que desabaram. Segundo Mohammad Ali, representante do governo paquistanês, ainda não é possível dar uma estimativa de vítimas: "Ainda não posso dizer quantos estão soterrados, mas estamos tentando resgatá-los de lá. Cerca de 75 apartamentos foram destruídos, portanto o número de vítimas deve passar de centenas".
Para Mohammad Hanif, do Departamento Meteorológico paquistanês, este pode ser considerado um dos piores terremotos já sentidos em Islamabad.
Na região indiana da Caxemira, um bebê de oito meses morreu soterrado por um muro de barro em Srinagar, segundo fontes do hospital da cidade. Na cidade de Sopore, também ao norte de região, 12 feridos foram levados para o hospital. Até o momento, foram registradas 50 pessoas feridas neste país.
No Afeganistão, pelo menos duas crianças morreram por razões semelhantes. Cerca de 12 habitações de barro e ladrilhos foram destruídas durante o terremoto. As mortes ocorreram no distrito de Charbag e Chapliyar, segundo Haikal Shah Falah, funcionário do governo em Jalalabad.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre terremotos
Número de mortos em terremoto no sul da Ásia já passa de 1.200
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Já passa de 1.200 o número de mortos no Paquistão e na Índia em decorrência de um terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu neste sábado o sul da Ásia. Segundo autoridades, o número de vítimas fatais ainda deve aumentar.
Segundo a maior autoridade paquistanesa, Sardar Mohammed Anwar, cerca de mil pessoas morreram só na parte paquistanesa da Caxemira --a região é dividida entre Índia, China e Paquistão.
"Esta é minha estimativa conservadora e o número de mortos pode ser muito maior", afirmou Anwar à rede de TV estatal. Segundo ele, a maior parte das casas na região de Muzaffarabad, epicentro do tremor, foi danificada e escolas e hospitais desabaram.
Na Caxemira indiana, as vítimas fatais chegam a 252, sendo 20 soldados vítimas de deslizamentos, segundo informações do governo. As autoridades indianas estimam que ao menos 800 pessoas estejam feridas. O Afeganistão contabiliza a morte de, pelo menos, duas pessoas.
Tremores secundários puderam ser sentidos horas depois do terremoto. A comunicação com as áreas atingidas foi cortada, dificultando os trabalhos de resgate e assistência aos feridos.
O epicentro do tremor ocorreu próximo a Muzaffarabad por volta de 8h50. O tremor durou cerca de um minuto e foi seguido por abalos menores.
Os maiores danos foram sentidos no Paquistão, cuja capital Islamabad foi duramente afetada. Os tremores foram mais fortes na região norte do país, mas também puderam ser sentidos na zona central.
Em Islamabad, dezenas pessoas estão soterradas sob os escombros de dois prédios que desabaram. Segundo Mohammad Ali, representante do governo paquistanês, ainda não é possível dar uma estimativa de vítimas: "Ainda não posso dizer quantos estão soterrados, mas estamos tentando resgatá-los de lá. Cerca de 75 apartamentos foram destruídos, portanto o número de vítimas deve passar de centenas".
Para Mohammad Hanif, do Departamento Meteorológico paquistanês, este pode ser considerado um dos piores terremotos já sentidos em Islamabad.
Na região indiana da Caxemira, um bebê de oito meses morreu soterrado por um muro de barro em Srinagar, segundo fontes do hospital da cidade. Na cidade de Sopore, também ao norte de região, 12 feridos foram levados para o hospital. Até o momento, foram registradas 50 pessoas feridas neste país.
No Afeganistão, pelo menos duas crianças morreram por razões semelhantes. Cerca de 12 habitações de barro e ladrilhos foram destruídas durante o terremoto. As mortes ocorreram no distrito de Charbag e Chapliyar, segundo Haikal Shah Falah, funcionário do governo em Jalalabad.
Com agências internacionais
Especial
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