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08/10/2005
-
15h15
da Folha Online
Já chega a cerca de 2.000 o número de mortos no Paquistão e na Índia em decorrência de um terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu o sul da Ásia neste sábado.
A comunicação foi cortada em diversas regiões atingidas pelo tremor, o que dificulta o trabalho das equipes de resgate e impede as autoridades de fornecer um balanço preciso das vítimas.
Segundo a maior autoridade paquistanesa, Sardar Mohammed Anwar, cerca de mil pessoas morreram só na parte paquistanesa da Caxemira --a região é dividida entre Índia, China e Paquistão.
"Esta é minha estimativa conservadora e o número de mortos pode ser muito maior", afirmou Anwar à rede de TV estatal. Segundo ele, a maior parte das casas na região de Muzaffarabad, local do epicentro do tremor, foi danificada e escolas e hospitais desabaram.
Só na Província paquistanesa de North-West Frontier, cerca de 800 pessoas morreram. No distrito de Manehra, os corpos de 400 crianças foram encontrados em uma escola que desabou.
Na Caxemira indiana, as vítimas fatais chegam a 300, sendo 40 soldados vítimas de deslizamentos na região de Uri, segundo informações do governo. As autoridades indianas estimam que ao menos 800 pessoas estejam feridas. O Afeganistão contabiliza a morte de, pelo menos, duas pessoas.
O premiê indiano, Manmohan Singh, enviou as condolências ao presidente Pervez Musharraf e ofereceu ajuda, de acordo com comunicado do governo indiano.
O epicentro do tremor ocorreu próximo a Muzaffarabad por volta de 8h50 (horário local). O tremor durou cerca de um minuto e foi seguido por abalos secundários que puderam ser sentidos horas depois do terremoto.
Para Mohammad Hanif, do Departamento Meteorológico paquistanês, este pode ser considerado um dos piores terremotos já sentidos em Islamabad.
Na região indiana da Caxemira, um bebê de oito meses morreu soterrado por um muro de barro em Srinagar, segundo fontes do hospital da cidade. Na cidade de Sopore, também ao norte de região, 12 feridos foram levados para o hospital. Até o momento, foram registradas 50 pessoas feridas neste país.
No Afeganistão, pelo menos duas crianças morreram por razões semelhantes. Cerca de 12 habitações de barro e ladrilhos foram destruídas durante o terremoto. As mortes ocorreram no distrito de Charbag e Chapliyar, segundo Haikal Shah Falah, funcionário do governo em Jalalabad.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre terremotos
Saiba mais sobre a escala Richter
Número de mortos em terremoto no sul da Ásia chega a 2.000
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Já chega a cerca de 2.000 o número de mortos no Paquistão e na Índia em decorrência de um terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu o sul da Ásia neste sábado.
A comunicação foi cortada em diversas regiões atingidas pelo tremor, o que dificulta o trabalho das equipes de resgate e impede as autoridades de fornecer um balanço preciso das vítimas.
Segundo a maior autoridade paquistanesa, Sardar Mohammed Anwar, cerca de mil pessoas morreram só na parte paquistanesa da Caxemira --a região é dividida entre Índia, China e Paquistão.
"Esta é minha estimativa conservadora e o número de mortos pode ser muito maior", afirmou Anwar à rede de TV estatal. Segundo ele, a maior parte das casas na região de Muzaffarabad, local do epicentro do tremor, foi danificada e escolas e hospitais desabaram.
Só na Província paquistanesa de North-West Frontier, cerca de 800 pessoas morreram. No distrito de Manehra, os corpos de 400 crianças foram encontrados em uma escola que desabou.
Na Caxemira indiana, as vítimas fatais chegam a 300, sendo 40 soldados vítimas de deslizamentos na região de Uri, segundo informações do governo. As autoridades indianas estimam que ao menos 800 pessoas estejam feridas. O Afeganistão contabiliza a morte de, pelo menos, duas pessoas.
O premiê indiano, Manmohan Singh, enviou as condolências ao presidente Pervez Musharraf e ofereceu ajuda, de acordo com comunicado do governo indiano.
O epicentro do tremor ocorreu próximo a Muzaffarabad por volta de 8h50 (horário local). O tremor durou cerca de um minuto e foi seguido por abalos secundários que puderam ser sentidos horas depois do terremoto.
Para Mohammad Hanif, do Departamento Meteorológico paquistanês, este pode ser considerado um dos piores terremotos já sentidos em Islamabad.
Na região indiana da Caxemira, um bebê de oito meses morreu soterrado por um muro de barro em Srinagar, segundo fontes do hospital da cidade. Na cidade de Sopore, também ao norte de região, 12 feridos foram levados para o hospital. Até o momento, foram registradas 50 pessoas feridas neste país.
No Afeganistão, pelo menos duas crianças morreram por razões semelhantes. Cerca de 12 habitações de barro e ladrilhos foram destruídas durante o terremoto. As mortes ocorreram no distrito de Charbag e Chapliyar, segundo Haikal Shah Falah, funcionário do governo em Jalalabad.
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