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09/10/2005
-
03h13
da EFE
A América Central chora os quase 600 mortos provocados pela tempestade tropical Stan. As chuvas na região continuam, especialmente na Guatemala, país mais atingido pelo desastre, e dificultam a busca de milhares de desaparecidos, que podem chegar a 3.000 no povoado de Panabaj.
A principal tragédia foi registrada em Santiago Atitlán, no departamento de Sololá, onde um desmoronamento arrasou uma comunidade indígena completa. As brigadas de socorro resgataram apenas 71 corpos de Panabaj, entre eles os de 30 crianças.
Acredita-se que sob as toneladas de lodo estão soterradas cerca de 800 pessoas, embora fontes das equipes de socorro calculem que podem chegar aos 3.000. Antes da tragédia, existiam ali 1.500 casas, habitadas por cerca de 4.000 habitantes. No momento em que são recuperados, os corpos são colocados em caixas rústicas para ser sepultados a fim de evitar uma epidemia porque estão em estado de putrefação, segundo a Procuradoria de Direitos Humanos.
Os moradores avaliam a possibilidade de suspender os trabalhos de resgate devido à possibilidade de não encontrarem mais sobreviventes. Na Guatemala, as vítimas já chegam a 508, mas as autoridades calculam que o número pode ser muito maior.
Em El Salvador, o ministro de Governo, René Figueroa, advertiu a população que se resguarde diante das novas chuvas. 'Em um vôo de helicóptero pudemos observar que a maioria dos rios estão transbordados. Em todo o território os solos são instáveis, há água acumulada', disse Figueroa. Nesse país as chuvas causaram a morte de 67 pessoas e milhares de desabrigados.
O Sistema Nacional de Estudos Territoriais (SNET) anunciou hoje que uma nova onda tropical ameaça afetar o território salvadorenho com chuvas e tempestades elétricas até a próxima segunda-feira.
O governo da Nicarágua -- país onde as chuvas deixaram 9 mortos -- anunciou que enviará ajuda ao povo salvadorenho, sobretudo provisões para crianças, cobertores, para atender 3.000 pessoas em um período de quinze dias. Fontes do Instituto Nicaragüense de Estudos Territoriais (Ineter) advertiram hoje para o perigo de inundações e deslizamentos de terra no país por causa da saturação dos solos devido a que o nível de chuvas superou números históricos em algumas regiões.
Em Honduras, onde as chuvas deixaram 4 mortos, está mantido o alerta vermelho pelo perigo de novas chuvas no sul do país e continua a evacuação preventiva. Duas pessoas morreram na Costa Rica.
O presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca, foi o único a fazer um pedido concreto de ajuda à comunidade internacional, que respondeu à solicitação. A Guatemala, que foi o país mais danificado, não formalizou o pedido e teve uma lenta reação, segundo embaixadores credenciados diante do Governo do presidente Oscar Berger. Saca e Berger cancelaram sua participação na Cúpula Ibero-Americana, que será realizada na próxima semana em Salamanca, na Espanha.
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Chuvas continuam na América Central, e dificultam operações de resgate
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A América Central chora os quase 600 mortos provocados pela tempestade tropical Stan. As chuvas na região continuam, especialmente na Guatemala, país mais atingido pelo desastre, e dificultam a busca de milhares de desaparecidos, que podem chegar a 3.000 no povoado de Panabaj.
A principal tragédia foi registrada em Santiago Atitlán, no departamento de Sololá, onde um desmoronamento arrasou uma comunidade indígena completa. As brigadas de socorro resgataram apenas 71 corpos de Panabaj, entre eles os de 30 crianças.
Acredita-se que sob as toneladas de lodo estão soterradas cerca de 800 pessoas, embora fontes das equipes de socorro calculem que podem chegar aos 3.000. Antes da tragédia, existiam ali 1.500 casas, habitadas por cerca de 4.000 habitantes. No momento em que são recuperados, os corpos são colocados em caixas rústicas para ser sepultados a fim de evitar uma epidemia porque estão em estado de putrefação, segundo a Procuradoria de Direitos Humanos.
Os moradores avaliam a possibilidade de suspender os trabalhos de resgate devido à possibilidade de não encontrarem mais sobreviventes. Na Guatemala, as vítimas já chegam a 508, mas as autoridades calculam que o número pode ser muito maior.
Em El Salvador, o ministro de Governo, René Figueroa, advertiu a população que se resguarde diante das novas chuvas. 'Em um vôo de helicóptero pudemos observar que a maioria dos rios estão transbordados. Em todo o território os solos são instáveis, há água acumulada', disse Figueroa. Nesse país as chuvas causaram a morte de 67 pessoas e milhares de desabrigados.
O Sistema Nacional de Estudos Territoriais (SNET) anunciou hoje que uma nova onda tropical ameaça afetar o território salvadorenho com chuvas e tempestades elétricas até a próxima segunda-feira.
O governo da Nicarágua -- país onde as chuvas deixaram 9 mortos -- anunciou que enviará ajuda ao povo salvadorenho, sobretudo provisões para crianças, cobertores, para atender 3.000 pessoas em um período de quinze dias. Fontes do Instituto Nicaragüense de Estudos Territoriais (Ineter) advertiram hoje para o perigo de inundações e deslizamentos de terra no país por causa da saturação dos solos devido a que o nível de chuvas superou números históricos em algumas regiões.
Em Honduras, onde as chuvas deixaram 4 mortos, está mantido o alerta vermelho pelo perigo de novas chuvas no sul do país e continua a evacuação preventiva. Duas pessoas morreram na Costa Rica.
O presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca, foi o único a fazer um pedido concreto de ajuda à comunidade internacional, que respondeu à solicitação. A Guatemala, que foi o país mais danificado, não formalizou o pedido e teve uma lenta reação, segundo embaixadores credenciados diante do Governo do presidente Oscar Berger. Saca e Berger cancelaram sua participação na Cúpula Ibero-Americana, que será realizada na próxima semana em Salamanca, na Espanha.
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