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11/10/2005
-
09h46
da Efe, em Nova Déli
O governo da Índia rejeitou uma oferta de ajuda financeira dos Estados Unidos para fazer frente ao terremoto de 7,6 graus que atingiu a região da Caxemira no sábado (8), alegando que tem recursos suficientes no país, informou hoje um porta-voz do Ministério da Defesa.
A oferta foi feita nesta segunda-feira pelo secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, em um telefonema ao ministro indiano da Defesa, Pranab Mukherjee.
Em resposta, Mukherjee disse que a situação está "sob controle" neste país e que as operações de resgate são feitas com recursos próprios, como aconteceu após a devastação causada pelo maremoto, provocado por um terremoto de 9 graus na escala Richter, que atingiu a Índia e outros dez países do sudeste da Ásia e da África em 26 de dezembro passado.
O ministro da Defesa da Índia agradeceu a oferta americana e informou a Rumsfeld que ainda hoje iria para Islamabad (capital paquistanesa) em um avião oficial indiano com material de socorro para o Paquistão.
Ao contrário da Índia, o Paquistão fez um chamado urgente à comunidade internacional para que outorgue meios financeiros com os quais enfrentar a maior catástrofe natural da história desse país.
De acordo com números oficiais, 21 mil pessoas morreram no Paquistão, e outras 1.300 na Índia. Mas funcionários das equipes de resgate que atuam em território paquistanês dizem que os mortos nesse país podem superar os 40 mil. Autoridades também dizem não ter nenhuma informação sobre cerca de 2.000 pessoas que moram na fronteira da Caxemira --região mais afetada pelo tremor--, entre a Índia e o Paquistão.
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Índia rejeita ajuda externa para enfrentar o terremoto
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O governo da Índia rejeitou uma oferta de ajuda financeira dos Estados Unidos para fazer frente ao terremoto de 7,6 graus que atingiu a região da Caxemira no sábado (8), alegando que tem recursos suficientes no país, informou hoje um porta-voz do Ministério da Defesa.
A oferta foi feita nesta segunda-feira pelo secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, em um telefonema ao ministro indiano da Defesa, Pranab Mukherjee.
Em resposta, Mukherjee disse que a situação está "sob controle" neste país e que as operações de resgate são feitas com recursos próprios, como aconteceu após a devastação causada pelo maremoto, provocado por um terremoto de 9 graus na escala Richter, que atingiu a Índia e outros dez países do sudeste da Ásia e da África em 26 de dezembro passado.
O ministro da Defesa da Índia agradeceu a oferta americana e informou a Rumsfeld que ainda hoje iria para Islamabad (capital paquistanesa) em um avião oficial indiano com material de socorro para o Paquistão.
Ao contrário da Índia, o Paquistão fez um chamado urgente à comunidade internacional para que outorgue meios financeiros com os quais enfrentar a maior catástrofe natural da história desse país.
De acordo com números oficiais, 21 mil pessoas morreram no Paquistão, e outras 1.300 na Índia. Mas funcionários das equipes de resgate que atuam em território paquistanês dizem que os mortos nesse país podem superar os 40 mil. Autoridades também dizem não ter nenhuma informação sobre cerca de 2.000 pessoas que moram na fronteira da Caxemira --região mais afetada pelo tremor--, entre a Índia e o Paquistão.
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