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11/10/2005
-
09h38
da Efe, em Islamabad
O governo paquistanês e vários organismos internacionais que prestam ajuda ao país --afetado pelo tremor de 7,6 graus na escala Richter, que atingiu também a Índia e o Afeganistão no sábado (8)-- alertaram nesta terça-feira para o risco de epidemias nas áreas devastadas pelo terremoto, devido à possível contaminação da água em razão do elevado número de corpos que ainda não foram retirados, por conta das dificuldades enfrentadas por equipes de resgate para chegar a determinados lugares.
Fortes chuvas atingiram a área do terremoto nesta terça-feira, provocando uma interrupção na ajuda aérea e terrestre.
Três dias depois do tremor que matou milhares de pessoas no Paquistão, membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmaram nesta terça-feira que, se não for solucionado o saneamento de água, haverá sérios problemas.
"A situação de saúde é uma das principais preocupações neste momento, com tanta gente morta e ferida. Estão sendo enviados muitas equipes médicas, mas são necessárias mais; se não se enfrentar o problema de água e dos abrigos, veremos sérios riscos de saúde", disse o responsável pela OMS no Paquistão, Khalif Bile.
O ministro paquistanês da Saúde, Muhammad Nair Khan, avisou sobre a ameaça de que ocorram epidemias nas áreas afetadas pelo terremoto, a Caxemira paquistanesa e a Província da Fronteira Nordeste.
O ministro acrescentou que doenças como cólera, tétano e diarréia poderiam se estender nessas áreas, por isso o governo está enviando equipes para vacinar os desabrigados em áreas como Muzaffarabad --cidade onde se registrou o epicentro do tremor, e capital da região da Caxemira paquistanesa-- e Mashera.
A organização não-governamental Médicos sem Fronteiras (MSF) assinalou que nestes momentos há um risco de epidemia por contaminação de água em Muzaffarabad.
"Nas atuais circunstâncias, quando há muita destruição, os sistemas de abastecimento de água podem ser contaminados e, em último caso, isso pode levar a um surto de epidemias relacionadas com a água", disse Isabelle Simpson, responsável pela MSF no Paquistão.
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Governo paquistanês alerta para risco de epidemias após terremoto
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O governo paquistanês e vários organismos internacionais que prestam ajuda ao país --afetado pelo tremor de 7,6 graus na escala Richter, que atingiu também a Índia e o Afeganistão no sábado (8)-- alertaram nesta terça-feira para o risco de epidemias nas áreas devastadas pelo terremoto, devido à possível contaminação da água em razão do elevado número de corpos que ainda não foram retirados, por conta das dificuldades enfrentadas por equipes de resgate para chegar a determinados lugares.
Fortes chuvas atingiram a área do terremoto nesta terça-feira, provocando uma interrupção na ajuda aérea e terrestre.
Três dias depois do tremor que matou milhares de pessoas no Paquistão, membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmaram nesta terça-feira que, se não for solucionado o saneamento de água, haverá sérios problemas.
"A situação de saúde é uma das principais preocupações neste momento, com tanta gente morta e ferida. Estão sendo enviados muitas equipes médicas, mas são necessárias mais; se não se enfrentar o problema de água e dos abrigos, veremos sérios riscos de saúde", disse o responsável pela OMS no Paquistão, Khalif Bile.
O ministro paquistanês da Saúde, Muhammad Nair Khan, avisou sobre a ameaça de que ocorram epidemias nas áreas afetadas pelo terremoto, a Caxemira paquistanesa e a Província da Fronteira Nordeste.
O ministro acrescentou que doenças como cólera, tétano e diarréia poderiam se estender nessas áreas, por isso o governo está enviando equipes para vacinar os desabrigados em áreas como Muzaffarabad --cidade onde se registrou o epicentro do tremor, e capital da região da Caxemira paquistanesa-- e Mashera.
A organização não-governamental Médicos sem Fronteiras (MSF) assinalou que nestes momentos há um risco de epidemia por contaminação de água em Muzaffarabad.
"Nas atuais circunstâncias, quando há muita destruição, os sistemas de abastecimento de água podem ser contaminados e, em último caso, isso pode levar a um surto de epidemias relacionadas com a água", disse Isabelle Simpson, responsável pela MSF no Paquistão.
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