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11/10/2005
-
17h03
da France Presse, em Hong Kong
da Folha Online
O maremoto ocorrido em 26 de dezembro último no sudeste da Ásia, o furacão Katrina que atingiu o sul dos Estados Unidos em 29 de agosto passado e agora o terremoto que afetou novamente a Ásia no sábado (8) são, segundo especialistas, uma mera coincidência, mas muitos vêem nessas catástrofes signos claros sobre a aproximação do fim do mundo.
Para o evangelista americano Pat Robertson, a série macabra marca o "fim do mundo" e anuncia o "retorno iminente" de Jesus Cristo. "Essas coisas começam a se produzir com uma regularidade assombrosa", afirmou o religioso recentemente, em uma entrevista à rede de TV CNN.
Fundador da Coalizão Cristã, que afirma que o fim do mundo será precedido por revoltas políticas e catástrofes geológicas, Robertson interpreta os últimos acontecimentos como "signos premonitórios".
Aludindo à Bíblia, Robertson também afirmou que "um dia Jesus Cristo voltará para iniciar uma nova era". E antes que essa "nova era" chegue, haverá dias "difíceis", semelhantes aos de "uma mãe prestes a dar a luz ao seu filho".
Robertson --pastor batista-- é muito conhecido nos Estados Unidos, onde é também um influente homem de negócios, subretudo depois de haver criado uma rede de TV --a Christian Broadcasting Network-- onde ataca regularmente desde o comunismo até o islamismo.
As profecias bíblicas que evocam o fim do mundo são fonte de numerosas teorias que dizem que a "mão de Deus" está por trás das catástrofes naturais.
"[Esses acontecimentos] são uma advertência e um prelúdio do que irá ocorrer na Terra. Isso deve levar as pessoas ao arrependimento antes que seja tarde demais", escreveu o pastor Mark Hitchcock, no portal cristão fundamentalista "Left Behind Prophecy Club".
Ciência
Como é de se supor, os cientistas não explicam da mesma maneira as catástrofes na série dos dois últimos meses.
Os geólogos, em particular, têm reiterado em múltiplas ocasiões que as recentes catástrofes não são mais numerosas do que as ocorridas no passado.
"Não é mais do que uma coincidência", afirmou o professor Chang Lung San, especialista em Ciências da Terra, na Universidade de Hong Kong.
"Não há nenhuma relação [entre os acontecimentos catastróficos]. Acontecimentos geológicos e meteorológicos como esses são independentes uns dos outros", explicou.
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Catástrofes em série fomentam teorias sobre o "fim do mundo"
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da Folha Online
O maremoto ocorrido em 26 de dezembro último no sudeste da Ásia, o furacão Katrina que atingiu o sul dos Estados Unidos em 29 de agosto passado e agora o terremoto que afetou novamente a Ásia no sábado (8) são, segundo especialistas, uma mera coincidência, mas muitos vêem nessas catástrofes signos claros sobre a aproximação do fim do mundo.
Para o evangelista americano Pat Robertson, a série macabra marca o "fim do mundo" e anuncia o "retorno iminente" de Jesus Cristo. "Essas coisas começam a se produzir com uma regularidade assombrosa", afirmou o religioso recentemente, em uma entrevista à rede de TV CNN.
Fundador da Coalizão Cristã, que afirma que o fim do mundo será precedido por revoltas políticas e catástrofes geológicas, Robertson interpreta os últimos acontecimentos como "signos premonitórios".
Aludindo à Bíblia, Robertson também afirmou que "um dia Jesus Cristo voltará para iniciar uma nova era". E antes que essa "nova era" chegue, haverá dias "difíceis", semelhantes aos de "uma mãe prestes a dar a luz ao seu filho".
Robertson --pastor batista-- é muito conhecido nos Estados Unidos, onde é também um influente homem de negócios, subretudo depois de haver criado uma rede de TV --a Christian Broadcasting Network-- onde ataca regularmente desde o comunismo até o islamismo.
As profecias bíblicas que evocam o fim do mundo são fonte de numerosas teorias que dizem que a "mão de Deus" está por trás das catástrofes naturais.
"[Esses acontecimentos] são uma advertência e um prelúdio do que irá ocorrer na Terra. Isso deve levar as pessoas ao arrependimento antes que seja tarde demais", escreveu o pastor Mark Hitchcock, no portal cristão fundamentalista "Left Behind Prophecy Club".
Ciência
Como é de se supor, os cientistas não explicam da mesma maneira as catástrofes na série dos dois últimos meses.
Os geólogos, em particular, têm reiterado em múltiplas ocasiões que as recentes catástrofes não são mais numerosas do que as ocorridas no passado.
"Não é mais do que uma coincidência", afirmou o professor Chang Lung San, especialista em Ciências da Terra, na Universidade de Hong Kong.
"Não há nenhuma relação [entre os acontecimentos catastróficos]. Acontecimentos geológicos e meteorológicos como esses são independentes uns dos outros", explicou.
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