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14/10/2005 - 08h05

China admite aumento de 38% nos doentes de Aids no país

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da Efe, em Pequim

O Ministério chinês da Saúde anunciou nesta sexta-feira que as últimas estatísticas sobre o número de doentes de Aids no país revelou um aumento de 38% entre o período de novembro de 2004 e junho passado. A China registrou 126.808 portadores do vírus, número muito superior aos 70 mil que dizia ter localizado em novembro de 2004, recolhe a agência estatal Xinhua.

A Aids, que a princípio era considerada na China uma "doença de estrangeiros" se estendeu nas últimas décadas no país, devido à venda de sangue em postos ambulantes insalubres que percorriam as províncias comprando doações dos empobrecidos camponeses.

Nos últimos anos, no entanto, o contágio foi devido principalmente ao sexo sem proteção e ao aumento do vício em drogas.

Os últimos relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelaram que 45% das pessoas afetadas pela Aids na China são viciados em drogas. Outros 30% adquirem a doença por transmissão sexual, e são a maioria heterossexuais, e 25% são infectados em transfusões de sangue.

O governo chinês, que só em 2003 começou a enfrentar o problema, reconheceu anteriormente que a população total afetada pela doença poderia chegar a 840 mil, embora não esteja claro o que significa o termo "afetada".

O Grupo de Trabalho da ONU sobre Aids e HIV considera, por sua vez, que "os casos de HIV reconhecidos demonstram que a epidemia está se estendendo à população geral".

A ONU recomendou à China mais campanhas de educação pública e melhora da detecção e acompanhamento dos doentes, para evitar que a aids se transforme em uma epidemia, o que pode afetar 10 milhões de pessoas, se não forem tomadas medidas sérias.

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