Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/10/2005 - 22h17

Vítimas de terremoto na Ásia perdem membros por demora em socorro

Publicidade

da Folha Online

Dezenas de vítimas do pior terremoto já sofrido pelo Paquistão --que abalou o país no último sábado (8)-- perderam membros devido à demora em transportar os feridos em locais isolados para locais com atendimento médico adequado.

No Hospital Geral de Rawalpindi, cirurgiões realizaram mais de 200 operações nos últimos seis dias --grande parte delas em pacientes com membros comprometidos.

Helicópteros transportaram um grande número de pacientes da área atingida pelo terremoto para o norte do país, onde havia poucos hospitais vagos depois do tremor de 7,6 graus na escala Richter. Os três principais hospitais de Rawalpindi e outros três perto de Islamabad (capital) ficaram lotados devido à tragédia.

"Os pacientes estão chegando muito tarde e sofrem de gangrena em seus ferimentos", afirmou Kamran Saeed, cirurgião ortopédico que havia realizado oito das 25 amputações realizadas no Hospital de Rawalpindi nos últimos dias. "Você não pode salvar a perna ou o braço. Você tem que salvar a vida do paciente", afirmou.

Espera

Feridos aguardavam pela chegada de resgate em regiões remotas das montanhas da Caxemira e em outra áreas, onde milhares morreram por falta de ajuda. Muitos tiveram que ser carregados a pé por parentes durante horas em busca de auxílio médico.

Todos os médicos --com exceção dos ginecologistas e pediatras-- foram direcionados para o atendimento de emergência às vítimas do tremor no Hospital Geral de Rawalpindi.

O hospital já atendeu 947 vítimas do terremoto, das quais, segundo Shahzad Rehan, superintendente do hospital, apenas uma morreu. Ele acredita que mais amputações terão de ser feitas em vítimas que ainda chegarão ao hospital.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia cobertura completa sobre o terremoto na Ásia
  • Veja imagens do terremoto que atingiu o sul da Ásia
  • Saiba mais sobre a escala Richter
  • Leia o que já foi publicado sobre terremotos
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página